Pular para o conteúdo principal

Protagonismo na terceira idade


Protagonismo na terceira idade - Sou 60


Comentário do Blog:  Apresentado por Roberta Zampeti, Sou 60 é um programa da Rede Minas que aborda o envelhecimento de forma aberta, corajosa, com seriedade e otimismo. No Programa do dia 10/04/2016 vamos conhecer dona Lenisse e seu Antônio Zico e ouvir os especialistas Alexandre Kalache (gerontólogo) e Karla Giacomin (geriatra) explicando sobre o envelhecimento ativo, integrado e participante da sociedade. 

A presença cada vez mais ativa dos idosos na sociedade traz à tona discussões sobre a participação política e social nas idades avançadas da vida. O idoso, como um ator de grande relevância na atualidade, vem mostrando seu potencial como roteirista e protagonista da sua própria história. Contudo, muitos espaços constituídos verticalmente, voltados para este fim, tornam-se artificiais e acabam suprimindo a espontaneidade de muitas protagonizações. Seja como for, o importante é abrir espaços para as diferentes expressões de participação social e que elas encontrem sua legitimidade e lugar no conjunto dos protagonismos que dão vida e sentido ao mundo.


Dona Lenisse e seu Antônio Zico, um casal que leva, por meio do teatro, informações sobre os direitos dos idosos à escolas, faculdades, asilos e hospitais. Os especialistas Alexandre Kalache (gerontólogo) e Karla Giacomin (geriatra) explicam sobre o envelhecimento ativo, integrado e participante da sociedade

[youtube]https://youtu.be/Cap34_x7zso[/youtube]


Imagem: redeminas.tv

Comentários

  1. Parabéns! mais sucesso!

    ResponderExcluir
  2. Lucia Helena, que bom que você gostou. Procuro publicar coisas práticas cujo recado seja: velhice não é doença. Somos todos cidadãos de direitos e deveres.
    Volte sempre, abraço.

    ResponderExcluir
  3. Trabalho num escola em que um projeto de valorização e conscientização sobre os direitos dos idosos é desenvolvido junto aos alunos. Como conseguir o contato com esse belo casal, para que eles possam nos visitar, falar um pouco das suas experiências?

    ResponderExcluir
  4. Bom dia, Jean Carlos.
    Fico feliz com tua presença no Viva a Velhice e com o trabalho desenvolvida na tua escola.
    Moro no Recife e o Viva a Velhice mora comigo. O Post a que te referes é de um trabalho em Minas Gerais com a Produtora do Programa Sou 60 a jornalista Roberta Zambeti.
    Sugiro uma pesquisa no Google, combinando as informações talvez te levem ao contato.
    Sucesso e um grande abraço. Volte sempre.

    ResponderExcluir
  5. Renê Francisco da Silva14 de março de 2020 às 12:49

    Que maravilha. São pessoas que inspiram e vão inspirar muitos outros. Parabéns lindos .l

    ResponderExcluir
  6. Renê Francisco, seja bem vindo. Gostei da sua presença interagindo com a Lucia Helena.
    Volte mais vezes, certamente encontrará um ou mais temas que lhe agrade.
    Agradecida pela visita.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Chapéu Violeta - Mário Quintana

Aos 3 anos: Ela olha pra si mesma e vê uma rainha. Aos 8 anos: Ela olha para si e vê Cinderela. Aos 15 anos: Ela olha e vê uma freira horrorosa. Aos 20 anos: Ela olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, decide sair mas, vai sofrendo. Aos 30 anos: Ela olha pra si mesma e vê muito gorda, muito magra, muito alta, muitobaixa, muito liso muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo pra consertar então vai sair assim mesmo. Aos 40 anos: Ela se olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa e sai mesmo assim. Aos 50 anos: Ela olha pra si mesma e se vê como é. Sai e vai pra onde ela bem entender. Aos 60 anos: Ela se olha e lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo. Aos 70 anos: Ela olha para si e vê sabedoria, risos, habilidades, sai para o mundo e aproveita a vida. Aos 80 an...

O Dente-de-Leão e o Viva a Velhice

  A belíssima lenda do  dente-de leão e seus significados Segundo uma lenda irlandesa, o dente-de-leão é a morada das fadas, uma vez que elas eram livres para se movimentarem nos prados. Quando a Terra era habitada por gnomos, elfos e fadas, essas criaturas viviam livremente na natureza. A chegada do homem os forçou a se refugiar na floresta. Mas   as fadas   tinham roupas muito chamativas para conseguirem se camuflar em seus arredores. Por esta razão, elas foram forçadas a se tornarem dentes-de-leão. Comentário do Blog: A beleza  do dente-de-leão está na sua simplicidade. No convívio perene com a natureza, no quase mistério sutil e mágico da sua multiplicação. Por isso e por muito mais  é que elegi o dente-de-leão  como símbolo ou marca do Viva a Velhice. Imagem  Ervanária Palmeira   O dente-de-leão é uma planta perene, típica dos climas temperados, que espontaneamente cresce praticamente em todo o lugar: na beira de estrada, à bei...

‘Quem anda no trilho é trem de ferro, sou água que corre entre pedras’ – Manoel de Barros

  Dirigido pelo cineasta vencedor do Oscar, Laurent Witz, ‘Cogs’ conta a história de um mundo construído em um sistema mecanizado que favorece apenas alguns. Segue dois personagens cujas vidas parecem predeterminadas por este sistema e as circunstâncias em que nasceram. O filme foi feito para o lançamento internacional da AIME, uma organização de caridade em missão para criar um mundo mais justo, criando igualdade no sistema educacional. O curta-animação ‘Cogs’ conta a história de dois meninos que se encontram, literalmente, em faixas separadas e pré-determinadas em suas vidas, e o drama depende do esforço para libertar-se dessas limitações impostas. “Andar sobre trilhos pode ser bom ou mau. Quando uma economia anda sobre trilhos parece que é bom. Quando os seres humanos andam sobre trilhos é mau sinal, é sinal de desumanização, de que a decisão transitou do homem para a engrenagem que construiu. Este cenário distópico assombra a literatura e o cinema ocidentais. Que fazer...

O Livro de hoje: A Velhice, Simone de Beauvoir

VELHICE, A (Simone de Beauvoir) Simone de Beauvoir procurou refletir sobre a exclusão dos idosos em sua sociedade, mas do ponto de vista de que sabia que iria se tornar um deles, como quem pensava o próprio destino. Para ela, um dos problemas da sociedade capitalista está no fato de que cada indivíduo percebe as outras pessoas como meio para a realização de suas necessidades: proteção, riqueza, prazer, dominação. Desta forma, nos relacionamos com outras pessoas priorizando nossos desejos, pouco compreendendo e valorizando suas necessidades. Esse processo aparece com nitidez em nossa relação com os idosos. Em seu livro, a pensadora demonstra que há uma duplicidade nas relações que os mais jovens têm com os idosos, uma vez que, na maioria das vezes, mesmo sendo respeitado por sua condição de pai ou de mãe, trata-se o idoso como uma espécie de ser inferior, tirando dele suas responsabilidades ou encarando-o como culpado por sobrecarga de compromissos que imputa a filhos ou netos....

Saber ouvir 2 - Escutatória Rubem Alves

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que... Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma. Filosofia é um monte de ideias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia. Parafraseio o Alberto Caeiro: Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma. Daí a dificuldade: A gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor... Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração...   E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor....