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Mostrando postagens de novembro, 2021

Idosos são retratados de forma estereotipada pela mídia

  A professora Sandra Souza analisa os estereótipos utilizados para retratar os idosos em anúncios, com os quais o público dessa faixa etária pouco se identifica.  Jornal da USP (*) Comentário do Blog: É impotante ter sempre presente o significativo percentual de pessoas  analfabetas e  alfabetas funcionais que precisam ser inseridas na sociedade por direitos humanos e não somente por consumo. " O Dia Nacional da Alfabetização é celebrado neste sábado (14) em alusão à data de criação do Ministério da Educação e Cultura, em 1930. Atualmente 11 milhões de brasileiros não sabem ler nem escrever. A meta do Plano Nacional de Educação é erradicar o analfabetismo até 2024 em 13/11/2020 Fonte:  https://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2020/11/brasil-tem-11-milhoes-de-analfabetos-aponta-ibge A imagem dos idosos na mídia é comumente estereotipada e não se adequa às verdadeiras necessidades e nuances dessa faixa etária. A professora Sandra Souza, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) d

Redes sociais: prazer, sofrimento e vício

  Tornaram-se parte de nossa vida, estamos irremediavelmente presos a elas. Acreditamos ter, nelas, amigos a quem contamos nossos segredos. Quando algo sai errado, nós as abandonamos. Mas a maioria volta. Assim são os vícios.   Por:  CELIA BLANCO  em  20  NOV  2021   O  YouTube tem quase 2,3 bilhões de usuários registrados , o Instagram 1,22 bilhão, o TikTok 800 milhões e o Twitter 350 milhões. As redes sociais crescem a cada dia e em todas fabricamos um personagem com o qual somos conhecidos por aqueles que, com maior ou menor probabilidade, jamais cruzarão fisicamente o nosso caminho. Precisamos dessa vida virtual para nos refugiar de nossa própria vida. Ou pelo menos é assim que nos comportamos quando usamos essas plataformas. O  círculo de amizades nas redes sociais se transformou naquele café para nos encontrarmos todas as tardes com os amigos.  O comportamento é o mesmo. Percorremos as redes sociais, em média, duas horas e meia por dia, que poderia muito bem ser o tempo que gosta

O envelhecer e o racismo no Brasil

  “ Quando você me vir caminhando, tropeçando, não analise e entenda errado. Porque cansaço não é igual à preguiça e nem todo adeus é uma partida. Continuo a mesma pessoa que era antes, com um pouco menos de cabelo e um queixo menor, muito menos pulmões e muito menos fôlego, mas ainda tenho sorte de poder inspirar”.   Maya Angelou, Sobre Envelhecer, Poesia Completa.   Por  Manuela Hermes de Lima Há um ano a Organização Mundial da Saúde declarava a pandemia, alertando sobre os perigos da propagação do vírus SARC-Cov-2 e sua letalidade, enumerando os grupos considerados como de risco, assim compreendidas pessoas idosas e àquelas com comorbidades. Algumas terminologias são utilizadas para fazer referência às pessoas com mais de 60 anos, categorizadas e incluídas no rol de pessoas idosas. Em razão do termo pejorativo e até dos estereótipos construídos em torno de expressões como velho/a, melhor idade, terceira idade, adotaremos a expressão pessoa idosa no presente artigo. No Brasil

Crianças de hoje, velhos do amanhã

Dia Mundial das Crianças - 20 de novembro Sim, as crianças são os adultos de amanhã. Mas também vivem e participam intensamente do aqui e agora. Frequentemente percebemos as crianças como um símbolo do futuro ou como aqueles que podem fazer a diferença na continuidade e transformação da nossa sociedade. É claro que elas serão responsáveis por tomar grandes decisões no amanhã. Mas é também verdade que muitas vezes essa afirmação faz com que nos esqueçamos de suas necessidades, desejos e possibilidades de participação no presente. Além disso, essa forma de projetar no futuro as chances de mudança tira das mãos daqueles que são hoje adultos a responsabilidade de lutar por um porvir melhor para todos. O papel dos mais velhos não é apenas preparar os pequenos para lidar com os desafios do amanhã, mas também cuidar do mundo que deixaremos para eles como herança. O vídeo espanhol  ¿Bailamos?,  da  JAF Producciones , busca abrir os olhos dos adultos para o quanto é importante deixar as

Dia Nacional da Alfabetização, data instituída em 14/11/1966 e a população que envelhece

  Analfabetismo cai, mas Brasil ainda tem 11 milhões sem ler e escrever   É o que mostram dados da Pnad Contínua Educação -  A taxa de analfabetismo no Brasil passou de 6,8%, em 2018, para 6,6%, em 2019, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Educação, divulgada hoje (15). Apesar da queda, que representa cerca de 200 mil pessoas, o Brasil tem ainda 11 milhões de analfabetos. São pessoas de 15 anos ou mais que, pelos critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não são capazes de ler e escrever nem ao menos um bilhete simples.  “É uma taxa que vem baixando ao longo do tempo”, diz a analista da pesquisa Adriana Beringuy. Em 2016, era 7,2%. “O analfabetismo está mais concentrado entre as pessoas mais velhas, uma vez que os jovens são mais escolarizados e, portanto, vão registrar indicador menor”, acrescenta. Apesar de ter registrado queda, os dados mostram que 18% daqueles com 60 anos ou mais são analfabetos. Em 2018, e

Metas regionais atualizadas sobre o consumo do sódio

OPAS lança novas metas para reduzir consumo de sal na população e prevenir doenças cardiovasculares As metas estabelecem reduções graduais no teor de sódio em alimentos embalados frequentemente consumidos, o que ajudará a reduzir a ingestão de sal para menos de cinco gramas por pessoa por dia, o recomendado pela OMS Comentário do Blog: reproduzo, abaixo  o texto em espanhol, bem como, o link para o documento, ainda não traduzido em português.  Washington, DC, 28 de outubro de 2021 (OPAS)  – A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) lançou  novas metas  para ajudar os países das Américas a reduzirem o consumo de sal na população por meio da reformulação de produtos processados ​​e ultraprocessados, de onde vem a maior parte do sódio consumido na dieta. Na região, a ingestão de sal está acima dos 5 gramas (2 gramas de sódio) por dia recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e seu consumo varia de 8,5 a 15 gramas por pessoa. Reduzir a ingestão de sal pode prevenir hipertens

Confissões de uma bactéria

  A websérie “Confissões de uma bactéria” é uma iniciativa de instituições do Brasil – Ministério da Saúde, Ministério da Agricultura e Abastecimento, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) – com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Visa sensibilizar a população sobre a resistência antimicrobiana e está vinculada ao projeto “ Trabalhando Juntos para Combater a Resistência aos Antimicrobianos ”.  A proposta da websérie é ampliar o conhecimento sobre as medidas preventivas e o desenvolvimento da resistência bacteriana aos antimicrobianos, alertando sobre a importância da higiene e os perigos da automedicação e da medicação excessiva, de modo a promover uma mudança de hábitos e comportamentos. Composta por 10 vídeos curtos com linguagem lúdica, a iniciativa pode ser utilizada em salas de aula, alcançando, assim, estudantes, pais e professores. Também pode ser reproduzida em aparelhos de TV de salas de espera de hospitais e clínicas, ati

Os invisíveis vão a luta

  Maju de Araújo, modelo internacional com Síndrome de Down, abre as portas ao mundo real Por:  MARINA ROSSI   Rio de Janeiro -   01  NOV  2021  Carioca se tornou embaixadora da marca L’Oréal Paris, cruzou passarelas internacionais e, aos 19 anos, sustenta a família com o trabalho na frente das câmeras A modelo Maria Julia de Araújo, de 19 anos, mede 1,49m, estatura bem distante dos padrões das passarelas. Não tem o corpo esguio e magérrimo que exibem as  top models  mundo afora. Tem longos cabelos lisos, olhos castanhos e amendoados e sorriso fácil. Mesmo sem obedecer  aos padrões impostos , Maju se tornou modelo internacional. Já desfilou em três semanas de moda, incluindo a de Milão, e é a mais nova embaixadora da marca L’Oréal Paris. A modelo, que tem  Síndrome de Down , enfrenta uma intensa agenda de trabalho, mas diz que se cansa “só um pouquinho” de tantos compromissos. Ela encontra o EL PAÍS junto com a mãe, Adriana de Araújo, e a irmã, Larissa, no Espaço das Artes, um centro c

A emergência climática: uma última chance de agir?

  Contagem regressiva sobre saúde e mudança climática, publicada hoje, precede a reunião global de líderes políticos na 26ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26) em Glasgow, Reino Unido, de 31 de outubro a 12 de novembro. O mundo está assistindo à COP26 - amplamente percebida como a última e melhor oportunidade de redefinir o caminho para as emissões líquidas globais de carbono zero até 2050 - e o interesse público na mudança climática é maior do que nunca, em parte devido ao ativismo e engajamento global da juventude.  Os quatro objetivos da COP26 são: primeiro, garantir o carbono líquido global zero até 2050 e manter o limite de 1,5 ° C para o aquecimento ao seu alcance;  segundo, para se adaptar para proteger as comunidades e habitats naturais;  terceiro, para mobilizar finanças;  e, finalmente, trabalhar em conjunto para cumprir as regras e regulamentos do Acordo de Paris,  ao mesmo tempo em que acelera a ação por meio da colab