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Mostrando postagens com o rótulo velhice

Os homens também envelhecem

  É comum ouvir mulheres reclamando sobre o que seria uma injustiça básica da natureza, aquela que faz com que os homens “envelheçam melhor”. Por  * Ivan Martins  -Editor-executivo de ÉPOCA    Mas a batalha deles contra o tempo não é a da aparência Elas olham para os nossos cabelos brancos, para as rugas ao redor dos nossos olhos, e concluem que essas coisas nos caem bem – as mesmas coisas que, nelas, são percebidas como sinais detestáveis da passagem do tempo. Na condição de um sujeito que começa a ficar grisalho e que só enxerga as rugas ao redor dos próprios olhos quando põe óculos de leitura, eu gostaria de dizer algumas coisas sobre esse assunto. A primeira é: obrigado. Obrigado às mulheres por serem generosas e encontrarem charme nos sinais de decadência que nos assustam. A gente olha no espelho e fica contrariado com o que vê, mas o olhar de vocês, de alguma maneira, sinaliza que está tudo bem – que ainda somos desejáveis, embora já não sejamos jovens. Acontece que envelhecer nã

Dê vida aos anos

  Por Osmachope Médico geriatra, e nas horas vagas, que são poucos, um pouco de tudo.  Trabalho no serviço geriátrico do Consorci Sanitari Garraf https://gericsg.com  Um dos desafios da geriatria é conseguir um envelhecimento o mais saudável possível, ou como diz uma frase típica “dê vida aos anos, não anos à vida”.  É por isso que quase sempre que posso no Twitter posto algo sobre #hazejercicio #muevete.  Mas embora o exercício seja uma das coisas que se deve fazer para "dar vida aos anos", só isso não é suficiente para atingir este objetivo. É por isso que quando a American Scientific Society (AGS) publica um artigo especial para nos lembrar de como "trazer os anos para a vida", não só acho importante lê-lo, mas também acredito que devo tentar para espalhar a palavra o mais amplamente possível.  E é por isso que não só trago aqui, mas também  em outro grande blog como o #PildorasGBE de @semeg_es  , onde além de facilitar a atualização em artigos técnicos de geriat

Velhas Bonitonas de Maria Seruya

  Velhas Bonitonas é o projeto inspirador da artista plástica Maria Seruya que retrata o poder e beleza das mulheres que, com ou sem rugas, têm a capacidade de se se mostrarem autenticas. Uma beleza que vem da alma e que resulta das histórias dos dias já vividos e da ousadia pela vida vivida a cada momento tal como ela é, sem receio dos dias por viver. Aprender a caminhar em direção à velhice, conforme nos diz Maria Seruya, é fundamental! Leia esta magnífica entrevista e inspire-se para essa caminhada.   Maria Seruya e as suas Velhas Bonitonas – “Ousar ser quem somos.” Falando da Maria Seruya “Velha Bonitona”, acha que este projeto alterou a sua forma de pensar e até compreender melhor a sua própria caminhada em direção à velhice? É a sua própria “coach” de desenvolvimento pessoal? O envelhecimento nunca foi algo que me assustasse, sempre foi algo que admirei muito. Penso que se deve aos exemplos de vida inacreditáveis na minha família, nomeadamente de Mulheres, que sempre ambi

Aqui sigo - documentário de Lorenzo Hagerman

O extraordinário documentário Aqui sigo revela uma verdade tão simples e profunda quanto o seu próprio título: pessoas com idade avançada que reivindicam seu lugar no presente, e não o passado para o qual tendemos a relegá-los. A câmera de Lorenzo Hagerman seguiu de perto homens e mulheres com mais de 86 anos de idade, de sete países em três continentes, cujo denominador comum é a plenitude com a qual eles desfrutam de sua existência. Todo o "velho" cativante do documentário revela o segredo da sabedoria ancestral e que, sabendo que não têm mais nada, vivem todos os dias pelo que é: um presente que é por isso que se chama presente. Nada mais.  Comentário do Blog:  Um super documentário onde o Diretor nos convida a enfrentarmos a nossa existência  seguindo as minhas máximas preferidas: Velhice não é doença; Viver o presente é fundamental e finalmente Aprender a envelhecer é preciso. A tradução é livre para o texto e o original pode ser lido ao Clicar o endereço da Fonte. Lemb

Se puder envelheça

Os poetas tem o dom de saber colocar em palavras coisas que sentimos e não sabemos explicar, quando se trata de velhice as opiniões divergem muito, e como poeta, talvez Oswaldo Montenegro te convença a olhar para o envelhecimento com outro olhar, mais gentil com sua história, mais feliz com seu presente. Leia: “A pergunta é, que dia a gente fica velho? Não vem dizer que ‘aos poucos’, colega, faz 5 minutos que eu tinha 17 anos e fui-me embora de Brasília, pra mim meu primeiro show foi ontem, e hoje eu tô na fila preferencial pra embarcar no avião. Tem um garoto dentro de mim que não foi avisado de que o tempo passou e tá louco pra ter um filho, e eu já tenho netos. Aconteceu de repente, o personagem do Kafka acordou incerto, eu acordei idoso, e olha que eu ando, corro, subo escadas e sonho como antes. Então o quê que mudou? Minha saúde e minha energia são as mesmas, então o quê que mudou? Bom, a unica coisa que eu sei que mudou mesmo foi o tal do ego, a gente vai descobrindo que não é n

A beleza das velhas árvores é diferente da beleza das árvores jovens

Descubra os caminhos para o entendimento do ser que vive e envelhece Em 2001, Rubem Alves já dizia “Sessenta e oito anos! Nunca imaginei que isso iria me acontecer. Fiquei velho. Não é ruim. A velhice tem uma beleza que lhe é própria. A beleza das velhas árvores é diferente da beleza das árvores jovens. Triste é quando as velhas árvores, cegas para a sua própria beleza, começam a imitar a beleza das árvores jovens. Aí acontece o grotesco”.Olavo Bilac também traz-nos esta reflexão em seu Poema: Velhas Árvores Olha estas velhas árvores, mais belas Do que as árvores novas, mais amigas: Tanto mais belas quanto mais antigas, Vencedoras da idade e das procelas… O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas Vivem, livres de fomes e fadigas; E em seus galhos abrigam-se as cantigas E os amores das aves tagarelas. Não choremos, amigo, a mocidade! Envelheçamos rindo! envelheçamos Como as árvores fortes envelhecem: Na glória da alegria e da bondade, Agasalhando os pássaros nos ramos, Dando sombra e

Pandemia agrava preconceito contra idosos

Idosos não são ônus e contribuem economicamente à sociedade, diz professora Anita Liberalesso Neri Comentário do Blog: Na postagem anterior  usamos o termo Idadismo. Nesta entrevista, Liana Coll dá início a conversa mencionando os termos etarismo e ageísmo.  O idadismo vem do inglês "ageism" e não é mais do que a discriminação à idade, uma forma de preconceito contra os idosos. A maioria de nós reconhece que a discriminação é desagradável em todas as suas formas, mas parece que há alguns aspectos curiosos do envelhecimento que a tornam diferente de outros tipos de discriminação. O #preconceito baseado em questões de idade se agravou na pandemia de Covid-19. Os #idosos são encarados como um peso para a sociedade, para o sistema de saúde, e para a #previdência social. Além disso são alvo de piadas pela dificuldade que muitos têm para se manter em isolamento. Isso contraria a realidade brasileira, uma vez que 60% dos idosos são responsáveis pelo sustento de suas famílias. Pro