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Mostrando postagens com o rótulo Filmes e Livros

No dia seguinte ninguém morreu in As Intermitências da Morte

No dia seguinte ninguém morreu (IN Intermitências da Morte, José Saramago. 2005) Comentário do Blog: Saramago  faz desta frase título do seu livro  "No dia seguinte ninguém morreu" o ponto de partida para ampla divagação sobre a vida, a morte, o amor e o sentido, ou a falta dele, da nossa existência.  Fiel ao seu estilo e ainda mais sarcástico e irônico, Saramago vai além de reflexões existenciais, fazendo uma dura crítica a sociedade moderna (o país da obra é fictício) ao relatar as reações da Igreja, do Governo, do Clero, dos repórteres, dos filósofos, dos economistas, das funerárias, casas de pensão, hospitais, seguradoras, das famílias com um moribundo em casa, da  máphia , etc.   Com esses argumentos José Carreira, o autor deste artigo. tece suas considerações. Envelhecer é fantástico porque a única possibilidade de estancar este processo, iniciado ao nascer, é morrer! Antes envelhecer do que morrer! Queremos envelhecer e temos o direito de envelhecer bem. Envelhecemos

Convivemos com múltiplas ideias de famílias

O filme  Tal mãe, tal filha , traz à luz as múltiplas famílias contemporâneas, a casa como um ambiente compartilhado, a inversão de papeis, a família que se desfaz e se refaz. A comédia francesa  Tal mãe, tal filha , debate os papeis familiares atuais, pois vivemos atualmente uma pluralidade e diversidade de famílias. Vivenciamos um período de mudanças, de comportamentos e de saberes em que os papeis ficam cada vez mais fluidos. A família não é mais binária, ou isso ou aquilo, mas um “caldeirão” de culturas, de desejos, de afetos e de disjunções. Mas, afinal, qual o nosso papel na construção de família? Esse foi o mote da discussão realizada pelos participantes logo após a sessão de cinema  Itaú Viver Mais  no shopping Frei Caneca, em São Paulo, espaço em que mensalmente há um filme seguido de debate realizado por membros do  Portal do Envelhecimento . Debate que se repete em diversos cinemas do país afora. No mês de julho o filme foi  Tal mãe, tal filha , com roteiro e direção de Noém

A reinvenção da velhice

Novos estilos de vida prometem aos idosos a possibilidade de envelhecer com mais saúde e qualidade de vida. Comentário do Blog:  Hoje, sugerimos uma interessante leitura do livro " A reivenção da Velhice" da antropóloga Guita Grin Debert e um vídeo com uma palestra da mesma autora. A antropóloga Guita Debert oferece uma análise ousada do processo que vem presidindo a construção social da velhice no Brasil. Atualmente, o idoso é um ator não mais ausente do conjunto de discursos produzidos. Está presente no debate sobre políticas públicas, nas interpelações dos políticos. Também em momentos eleitorais e até mesmo na definição de novos mercados de consumo e novas formas de lazer. Esta população cresce a cada ano e já é uma porção considerável na nossa população. Esta realidade coloca para as famílias, empresas e governo questões que não podem deixar de ser respondidas. Este livro mostra como a velhice é reinventada nos grupos de convivência e nas universidades para a terceira id

A Bela Velhice - dica de leitura

  Comentário do Blog: Neste ensaio, Mirian Goldenberg mostra que é possível experimentar o processo de envelhecimento com beleza, liberdade e felicidade. No rodapé um video com sua participação no Café Filosófico. Mais de 25 anos de pesquisas sobre as mulheres e os homens brasileiros desafiaram a antropóloga a buscar os caminhos para inventar uma 'bela velhice'. Com base em depoimentos e pesquisas cada capítulo do livro aborda ideias para a conquista de uma 'bela velhice', com dicas como aceitar a própria idade e dar muitas risadas. O que as pessoas pensam, sentem e falam quando o tema é envelhecer? inspirada pelo livro “a velhice” de Simone de Beauvoir, a antropóloga Mirian Goldenberg tem se dedicado a pesquisar como homens e mulheres, de várias idades e nacionalidades, se relacionam com essa etapa da vida. Um estudo amplo cujas descobertas já deram seus primeiros resultados, como a ideia de “bela velhice” que Mirian Goldenberg apresenta e desenvolve de maneira profun

Uma Lição de Vida, filme baseado em fatos reais

No Filme Uma Lição de Vida, Baseado em fatos reais, o filme conta a história de Kimani Maruge (Oliver Litondo), um queniano de 84 anos que está determinado a aproveitar sua última chance de ir à escola. Desta forma, para aprender a ler e escrever, ele terá que se juntar a crianças de seis anos de idade .  [youtube]https://youtu.be/YJhVuVaOx_E[/youtube] Em 2009, um queniano foi parar na Casa Branca. Não, não estamos falando de Barack Obama (que, claro, é americano, mas de ascendência queniana), mas de Kimani N'gan'ga Maruge, um octogenário que lutou para aprender a ler e a escrever em seu país e sua história, real, o levou a palestrar nos Estados Unidos. Pois Maruge (o ótimo  Oliver Litondo ), que ganhou uma cinebiografia,  Uma Lição de Vida  (de 2009, que só agora chega ao Brasil), teve que enfrentar todo tipo de adversidade em nome da educação. Ex-combatente de um grupo de revolucionários que lutou contra os ingleses pela independência do Quênia, aos 84 anos, ele recebe uma ca