Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2021

Dia dos Surdos, 26 de Setembro: língua, identidade e cultura

  Data celebra importantes conquistas da comunidade surda e reitera lutas e resistência  Por:  Juliane Farah Arnone  Mestre em Linguística pela Universidade de São Paulo e especialista em Libras No dia 26 de Setembro é comemorado o Dia Nacional dos Surdos no Brasil. Esta data marca a fundação, em 1857, no Rio de Janeiro, do primeiro instituto de educação para surdos do país, atualmente chamado de Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). No Dia dos Surdos, além de serem celebradas as importantes conquistas da comunidade surda, são reiteradas suas lutas e sua resistência. Temos a oportunidade e somos convidados a refletir e a debater sobre questões importantes acerca de temas como os  direitos dos surdos , acessibilidade e minorias linguísticas. João Victor Torres Rocco, que é surdo, e sua mãe, Neusa Torres Rocco D´Arena -  Rubens Cavallari/Folhapress É importante ressaltar que quando falamos em comunidade surda, estamos nos referindo a uma comunidade heterogênea e dive

Envelhecimento e mudanças demográficas na pandemia

  O mundo está envelhecendo, e não são só os países mais ricos. No Brasil, a questão ganha um agravante: enquanto as nações mais desenvolvidas primeiro enriqueceram e depois envelheceram, o Brasil está envelhecendo em meio à pobreza, alerta Alexandre Kalache. O médico e presidente do Centro Internacional de Longevidade no Brasil é o mediador do webinário  Envelhecimento, mudanças demográficas e pandemia , do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), nesta quarta-feira (1º/9), que mostra o impacto da Covid-19 na questão.  Não é possível falar sobre o impacto da pandemia nas mudanças demográficas sem falar antes em longevidade e envelhecimento da população. “A França levou 145 anos para dobrar a proporção de idosos de 10% para 20%, esse envelhecimento nos séculos 19 e 20 levou sete gerações. O Brasil vai dobrar esse índice em 19 anos, até 2030, ou seja, em uma geração”, observa Kalache. “Isso acontece em menos tempo e num contexto de pobreza”.  A intenção é mostrar como

Canção para Amazônia

A floresta tropical amazônica, que cobre boa parte do noroeste do Brasil e se estende até a Colômbia, o Peru e outros países da América do Sul, é a maior floresta tropical do mundo, famosa por sua biodiversidade. Ela é atravessada por milhares de rios, entre eles o grandioso rio Amazonas. Entre as cidades ribeirinhas, com arquitetura do século XIX que data do início da exploração de borracha, destacam-se Manaus e Belém, no Brasil, e Iquitos e Puerto Maldonado, no Peru.  ― Google Ainda dá para salvar a Amazônia? O futuro da Amazônia está ameaçado por diversas atividades predatórias, como a extração de madeira, a mineração e a conversão da floresta em pastagens e áreas de agricultura. Apesar dos grandes esforços que têm sido feitos para a conservação da Amazônia, a perda anual da cobertura florestal permanece em níveis alarmantes. Isso pode deflagrar mudanças na Amazônia, inclusive reduzir as chuvas e aumentar as secas. E isso terá um impacto significativo na biodiversidade da região e a

#PauloFreire100anos

  "Não basta saber ler que 'Eva viu a uva'. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho" #PauloFreire100anos É chegada a boa hora! Cem anos do nascimento e do legado Paulo Freire. E para celebrarmos o centenário de uma pedagogia genuinamente brasileira, denominamos o conjunto de atividades comemorativas na Fiocruz com o nome da estação do seu nascimento, qual seja: “Primavera Paulo Freire”. No que tange a Programação, tomamos por base a sua própria teoria e integramos educação, arte e ciência. Isso porque, na perspectiva freiriana, o sentido e a possibilidade da educação consistem, precisamente, na multiplicidade de discussões que se abrem a respeito das articulações entre conhecimento, cultura, conhecimento e história. A educação deve ser um ato coletivo, solidário e dialógico. Confira a matéria: https://portal.fiocruz.br/noticia/pri... Programação: https://portal.fiocr

Velhice não é doença

CNS é contrário à inclusão do termo “velhice” em classificação Internacional de Doenças Publicado: Terça, 10 de Agosto de 2021, 12h03 Em recomendação direcionada a OMS, o colegiado orienta que seja utilizado um termo de consenso a partir de consulta realizada aos seus países membros O Conselho Nacional de Saúde (CNS) desaprova a inclusão do termo “velhice” na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta é a 11ª versão da CID, que substitui o termo “senilidade” (código R54) pelo termo “velhice” (código MG2A), no capítulo 21. O colegiado aprovou recomendação indicando ações contrárias à inclusão do novo termo. O documento é direcionado à OMS, para que utilize um termo de consenso a partir de consulta realizada aos seus países membros, com representantes de pessoas idosas, especialistas, associações, universidades e instituições que atuem no campo da saúde da pessoa idosa e do envelhecimento populaci