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Mostrando postagens com o rótulo felicidade

Consumismo X Felicidade

Rizzatto Nunes escreveu sobre a  felicidade como produto de consumo e Vitor Guglinski publicou no Jus Brasil. Nunca é demais retornar ao tema da felicidade, algo que, como já referi, o mercado oferece abertamente. Nos anúncios publicitários, por exemplo:  "Pão de açúcar, lugar de gente feliz" . Nos nomes de produtos e nas promoções como a dos brindes no Mc Lanche Feliz ou do Mc Dia Feliz do Mc Donald's. O mercado oferece também a paixão, que, claro, leva à felicidade:  "Grandes paixões a gente nunca explica. Apenas sente. Seja sócio Premiere FC e viva a emoção de ver as conquistas do melhor time do Brasil: o seu! "  etc. Examinando-se os anúncios publicitários, como regra, o que se vê são pessoas bem sucedidas, sempre sorridentes, alegres, cantando, se abraçando, passeando, dançando, enfim, felizes. E não é para isso que os produtos e serviços são oferecidos? Para que as pessoas se sintam bem, se satisfaçam, atinjam seus sonhos, cheguem ao patamar desejado, isto

As ideias que movem o mundo - A Felicidade existe?

"É preciso sentir plenamente as dores: das perdas, do luto, do fracasso. Eu acho um tremendo desastre esse ideal de felicidade que tenta nos poupar de tudo  o  que é ruim." - Contardo Calligaris Reflexões sobre a felicidade são sempre pertinentes, pois dizem respeito à vida de todos nós. Contardo Calligaris , psicanalista italiano, traz as lições da psicanálise para esta reflexão. O italiano fala sobre a importância de tirarmos o foco constante na felicidade e passarmos a buscar o viver integralmente - o que inclui cruzar as experiências e os sentimentos negativos. Caligaris defende a necessidade de se construir uma vida interessante, pela qual tenhamos apreço, e não projetar nossa busca por motivação e significado naquilo que não possuímos: "não por acaso, o grande espantalho do nosso século é a depressão. A falta de interesse pelo mundo e pelos outros é o que pode nos acontecer de pior", explica o psicanalista. O que é felicidade hoje? Contardo Calligaris: Não gos

Os anos 70, a nova era de ouro ... também para relações sexuais

Aceite as limitações e aproveite o que a natureza nos dá Chegamos a uma idade em que a hipoteca é paga, os filhos terminam e os netos começam a andar sozinhos. Ainda temos muito tempo em boa saúde, em que temos investido desde que nascemos. Crescemos com novelas de rádio e hoje navegamos com facilidade pelas redes sociais com as quais não estamos apenas em contato com as nossas, mas podemos expandir nosso círculo de amigos. Nós sobrevivemos a vida toda e hoje, finalmente, nosso único objetivo é ser feliz. É o nosso momento. -  A concepção da velhice foi deixada para trás como a involução fechada em casa, a partir do simples acúmulo de anos como uma doença que tinha que ser escondida. Avós dando um beijo na bochecha e mão ternamente como o principal exemplo da sexualidade na velhice ... que os limites de idade para a capacidade de dar e receber prazer, no sentido mais amplo. Que a velhice não é moda não significa que você tem que se esconder, e, de fato, quando quem nos tem acompanhado

Viver com compromisso e ser feliz

Viver com o compromisso por Antonio Sanchez-Marin Enciso Comentário do Blog: O depoimentos do senhor Antonio Sanchez, espanhol de Barcelona, é uma peça para estudo. A consciência do auto cuidado para um envelhecimento ativo é clara e sua autodeterminação precisa. Importante ressaltar o papel de não intervenção direta dos filhos. A publicação do texto original respeitou as pausas dadas pelo autor e todas as suas particularidades. A tradução é livre e o original pode ser lido clicando no link da Fonte. Quero avisá-lo que qualquer coisa que eu disser aqui é o que poderiam ser ditas por outros velhos como eu. Às vezes pode ofender as sensibilidades dos ouvintes/leitores, porque se não temos a definição de velho, EU SOU. E ao velho nos falta modéstia e sinceridade nós temos a abundância.  Temos visto e ouvido! Velho : uma pessoa que tem idade avançada e está no último período da vida, que está envelhecendo ... Adjetivo:  ser muito velho, que tem muita idade. EU, DISSE-ME MINHA NETA: "

O amor na velhice = Direitos Humanos

"Somos todos lindos, independente de aparência física, porque é linda nossa alma e linda a nossa coragem de amar! Portanto, não nos enterremos antes da hora." Por Olympia Salete Rodrigues,12/033/198 a 21/05/2006 A Cora Coralina que todos conhecemos: aquela mulher que se descobriu poeta já bem velhinha, depois de uma vida de luta, inclusive com um casamento desastroso que ela carregou corajosamente e, só após a morte do marido, conseguiu se ver em sua enorme e verdadeira dimensão, como mulher e como poeta. Escolhi este poema para ilustrar este Artigo por dois motivos: o primeiro por pensar exatamente como ela ao entregar o amor ao amado. O amor tem que ser entregue SEMPRE, mesmo que não seja aceito. Porque o amor só se torna concreto se chega às mãos do ser amado. E, se não entregamos o amor que sentimos, esse amor fica maculado e se deforma, pois foi sonegado, o que, em matéria de amor, é crime sem perdão. O segundo motivo de minha escolha é colocar para todos que me lêem ref

O amor está no ar, viver é enamorar-se

O Amor não Tem nada que Ver com a Idade Comentário do Blog:   Nada pode superar o amor. É o amor que nos vincula  de forma sistêmica a todos os fenômenos que compõem a grande Teia da Vida. É o amor que dá sentido  ao nosso pertencimento a  esse  coletivo. Hoje,  Dia dos Namorados, mais do que nunca é necessário que aprendamos a amar sem egoísmo e em todas as idades. Logo a seguir um pequeno texto de José Saramago. Depois um vídeo ou uma nostálgica surpresa, você decide. "Penso saber que o amor não tem nada que ver com a idade, como acontece com qualquer outro sentimento. Quando se fala de uma época a que se chamaria de descoberta do amor, eu penso que essa é uma maneira redutora de ver as relações entre as pessoas vivas. O que acontece é que há toda uma história nem sempre feliz do amor que faz que seja entendido que o amor numa certa idade seja natural, e que noutra idade extrema poderia ser ridículo. Isso é uma ideia que ofende a disponibilidade de entrega de uma pessoa a outra

Sabedoria também é ignorar o que não vale a pena

Atreva-se. Atreva-se a ignorar o que não vale a pena para trancar a fechadura da felicidade. Se existe algo curioso que o nosso cérebro faz toda noite sem que tenhamos que pedir, é ativar um certo mecanismo essencial para ignorar determinadas informações. Graças ao sistema linfático, eliminamos toxinas que poderiam nos causar problemas neurodegenerativos. Por sua vez, enquanto dormimos, a informação desnecessária é sutilmente apagada, e a considerada relevante é integrada. Como você vê, o cérebro é uma máquina precisa e quase perfeita que sabe eliminar das suas estruturas e processos internos tudo aquilo que não lhe é útil, e que portanto, poderia adoecê-lo. Contudo, nós quando abrimos os olhos para o dia e a consciência, nem sempre somos capazes de ignorar o que não vale a pena. Não é fácil ignorar certas coisas, certas pessoas, certas situações. Nem sempre sabemos distinguir que algo pode nos ferir, não temos um radar, nem um sinal de alarme. Nos limitamos a confiar, a nos deixar lev