Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2022

Conferência regional reafirma direito ao envelhecimento digno e saudável

  No encerramento da Quinta Conferência Regional Intergovernamental sobre Envelhecimento e Direitos das Pessoas Idosas na América Latina e no Caribe, os países da região reafirmaram seu compromisso com a promoção, proteção e respeito aos direitos humanos, dignidade e liberdades das pessoas idosas. Declaração de Santiago, instrumento no qual autoridades renovaram o compromisso com o Plano de Ação Internacional de Madri, 20 anos após a sua aprovação, e com dispositivos regionais que reforçam sua implementação e vigência. O encontro reuniu delegadas e delegados de 29 Estados-membros da CEPAL e de três membros associados, além de representantes de nove agências das Nações Unidas e 49 organizações da sociedade civil. No total, mais de 300 pessoas participaram de maneira presencial e 2,6 mil seguiram a conferência remotamente. Legenda: Os países da região reafirmam seu compromisso com a promoção, proteção e respeito dos direitos humanos, dignidade e liberdades das pessoas idosas. Foto:

LIVE INTERNACIONAL "IDADISMO, UM ENTRAVE PARA A ECONOMIA"

  Comentário do Blog: Duas postagens antecedem a esta. As postagens anteriores, os autores comentam sobre obras e autores que encontrei  entre as referências usadas por Jorge Felix no documento Economia da Longevidade, também publicado nesta leva, por aqui. Prometi a mim mesma que escreverei alguma coisa sobre a importância dada ao papel do mercado x velhice  em vez de educação x envelhecimento. Na sequência a Live e o link para o Guia. LANÇAMENTO: "GUIA DE BOAS PRÁTICAS DE COMBATE AO IDADISM0"  - LIVE LINK para o GUIA https://drive.google.com/file/d/1-ZeRi_VYsGttURRrzWaCpQenzZonL-fU/view?fbclid=IwAR2xTKfBAednsF7jxY5xNj2vW6AGTo5XES-tqaOuv8N-_skmUD9ne1_YnRk

"Everyman" e a economia da longevidade : projetando uma nova narrativa para a velhice

  “A velhice não é uma batalha; a velhice é um massacre”. Esta é a linha que todos se lembram de  Everyman,  o romance de 182 páginas publicado por Philip Roth em 2006. Esse romance é, dos muitos livros de Roth que amo, aquele que nunca reli. Porquê? Para ser honesto,  Everyman  me perturbou. Lembro-me de atribuí-lo, anos atrás, como editor do JBooks.com, ao professor emérito Sanford Pinsker, um cara que uma vez me disse: “Tenho suéteres mais velhos que você!” Em  sua crítica , Sandy disse que a velhice “também não é para maricas, como Roth descreve um 'procedimento' após o outro. Sem dúvida, muitos leitores acharão tudo isso muito deprimente e terão razão.  Todo mundo  não, de fato, não  pode, pinte uma imagem cor de rosa do que acontece com nossos corpos enquanto não estamos prestando atenção e as décadas passam.” A narrativa enervante de Roth veio à mente quando li recentemente o livro de Joseph F. Coughlin,  The Longevity Economy: Unlocking the World's Faster-Growing,

Visão da velhice é velha e este livro mostra por que

Exame, por David Cohen Publicado em 17/03/2018  O envelhecimento da população pode ser visto como um problema.  Mas é melhor enxergá-lo  como  oportunidade, diz um professor do MIT The Longevity Economy: Unlocking the World’s Fastest-Growing, Most Misunderstood Market  (“A economia da longevidade: desvendando o mercado em mais rápida expansão e mais mal-entendido do mundo”, numa tradução livre) Autor: Joseph F. Coughlin Editora: PublicAffairs Páginas: 352 ————– O mínimo que se pode dizer sobre a nossa visão da velhice é que ela está… velha. E essa vista cansada não desemboca só em dificuldades para quem tem mais idade. Ela leva ao desperdício de uma das maiores oportunidades de negócios dos nossos tempos. O tamanho dessa oportunidade pode ser avaliado em números. O Brasil tem cerca de 26 milhões de pessoas com mais de 60 anos, 50% a mais do que há uma década, de acordo com as estimativas do IBGE. Em 2030, um quinto da população brasileira será idosa – se até lá ainda considerarm

Economia da Longevidade - Saúde Amanhã

O projeto Brasil Saúde Amanhã/Fiocruz articula pesquisadores e instituições para dar subsídios ao planejamento estratégico da Saúde. Isto implica na concepção de um horizonte móvel e contínuo de vinte anos, bem como na formulação de três cenários de prospecção: desejável e possível; inercial e provável; pessimista e plausível. São inúmeros os temas abordados, mas elegi, para leitura e  uma conversa, por aqui o Texto para Discussão, sob o número 88. ECONOMIA DA LONGEVIDADE Uma Resposta Construtiva’ para o Envelhecimento Populacional no Brasil com autoria do Jorge Felix.  Este Documento serviu como pano de fundo para os temas específicos tratados durante o Seminário “O Brasil depois da pandemia – Doenças crônicas e longevidade: desafios para o futuro”, realizado em 25 e 26 de abril de 2022, na Fiocruz. Pode ser lido em:  https://saudeamanha.fiocruz.br/wp-content/uploads/2022/04/Felix-J_Economia-da-Longevidade_TD_88_versao-final.pdf Na bibliografia registrada no ensaio, a indicação COUGHL

Em defesa da vida e da vacinação infantil ou Quando começamos a envelhecer

Retrocesso na imunização contra Covid e pólio é violação grave de direitos Nísia Trindade Lima -  Presidente da Fiocruz e avó de Bento 6 anos,  Muitas vezes venho a público me posicionar como presidente da  Fiocruz , mas hoje é minha sensibilidade como avó de Bento, um esperto e querido menino de 6 anos de idade, que me motiva a escrever. Sou de uma geração que constatou o grande êxito dos programas de  vacinação . Lembro dos colegas de turma vitimados pela  poliomielite , com sequelas motoras irreversíveis, mas também de ter sido vacinada contra a pólio em 1963, na Escola Imaculada Conceição, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Na mesma época constatei o terrível impacto do  sarampo , quando a imunização ainda não estava disponível. Adolescente, participei, entre outras campanhas, daquela que permitiu a erradicação da varíola em todo o planeta. Por isso, a afirmativa da Organização Mundial da Saúde —vacinas e água potável são os maiores avanços civilizatórios e bens de saú

Quem é Ángela Álvarez, a cubana de 95 anos artista revelação do Grammy Latino 2022

Ángela Álvarez  foi a sensação do  Grammy Latino 2022 . Natural de Cuba, a cantora vive nos Estados Unidos desde 1959, mas gravou seu primeiro álbum de estúdio apenas em 2021. Disponível em plataformas de streaming, o disco que leva seu nome apresenta 15 composições próprias, escritas desde a adolescência e reprimidas pelo pai no passado. Idealizada pelo produtor Carlos José Alvarez, a produção foi resultado do sentimento de urgência do rapaz de preservar o legado dela antes que fosse tarde demais. De acordo com o site oficial de Angela, para que isso fosse possível, Carlos reuniu músicos internacionais vencedores do Grammy para gravar suas músicas e o mundo todo ouvir. Eles definem o trabalho como a trilha sonora de uma vida de muitas batalhas, como a perda do marido e de uma filha para o câncer ainda jovem. A  cantora cubana de 95 anos  ganhou na categoria  revelação  ao lado da mexicana Silvana Estrada, de 25 anos. O  anúncio foi feito na noite desta quinta-feira, em cerimôn