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Mostrando postagens com o rótulo Dignidade

Como queremos morrer - precisamos falar sobre

Somos seres que morrem, isso não podemos evitar. Somos seres que perdem aqueles que amam, e isso também não podemos evitar. Mas há algo aterrador que persiste, e isso podemos evitar. E, mais do que evitar, combater. É preciso que os mortos por causas não violentas cessem de morrer violentamente dentro dos hospitais. Aqueles que amamos se tornam vítimas de violência no espaço onde deveria existir cuidado. E nós, que os perdemos, também nos tornamos vítimas. Quando tudo acaba, não somos apenas pessoas que precisam elaborar o luto de algo doloroso, mas natural. O sistema médico-hospitalar faz de nós violentados. Não há apenas luto, mas trauma. E é preciso que comecem a responder por isso – ou a rotina de violências não cessará. Escrevo sobre o morrer e sobre a necessidade de recusar a “obstinação terapêutica” há quase dez anos. Em 2008, acompanhei o cotidiano de uma enfermaria de cuidados paliativos por quatro meses, para contar da morte com dignidade, a partir da ideia de que quando nã

Divinas Divas, cinquenta anos de carreira

Foto: Leandra Leal e As travestis Brigitte de Búzios, Camille K, Divina Valéria, Rogéria, Jane Di Castro, Fujika de Halliday, Eloína dos Leopardos e Marquesa. DIVULGAÇÃO Filme retrata a primeira geração de travestis brasileiras Dirigido por Leandra Leal, ‘Divinas Divas’ traz 8 artistas com 50 anos de carreira teatral. Documentário recebeu dois prêmios no Festival do Rio e tem estreia prevista para 2017 Muita maquiagem, muito brilho, muito hormônio à flor da pele e muito talento também. No documentário   Divinas Divas  – uma das pérolas do Festival Internacional de Cinema do  Rio  – o excesso  é celebrado na figura de oito travestis que representam a história da arte performática no Brasil: Rogéria, Jane Di Castro, Divina Valéria, Camille K, Fujika de Halliday, Eloína dos Leopardos, Marquesa e Brigitte de Búzios. Todas artistas hoje com mais de 70 anos que alcançaram os 50 de carreira, personificando recordes no país sob todos os ângulos e, sobretudo, esquivando preconceitos. É o que mo

Centro de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos

Hoje,  08 de outubro é celebrado o Dia Mundial do Cuidado Paliativo . Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em conceito definido em 1990 e atualizado em 2002, "Cuidados Paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais". Comentário do Blog: Para compreendermos melhor os cuidados paliativos, abaixo está uma entrevista com a Diretora do Centro de terapia da Dor e Cuidados Paliativos LO TEDHAL  Os cuidados paliativos modernos estão organizados em graus de complexidade que se somam em um cuidado integral e ativo. Os cuidados paliativos gerais referem-se à abordagem do paciente a partir do diagnóstico de doença em progressão, atuando em todas as dimensões d

1º de Outubro – Dia Internacional da pessoa Idosa

Discriminação e atitudes negativas sobre o envelhecimento são ruins para a saúde O Dia Internacional da Pessoa Idosa, celebrado em 1º de outubro, destaca as importantes contribuições que essa população traz à sociedade e aumenta a consciência sobre as questões e desafios do envelhecimento no mundo atual. O tema para 2016, Tome uma posição sobre a discriminação por idade , convoca todos a considerarem esse problema e o impacto negativo que ele traz aos idosos. Comentário do Blog:  No conjunto da sociedade pouco temos para comemorar. Hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS) dará ênfase ao tema  Tome uma posição sobre a discriminação por idade, Nas páginas do Viva a Velhice você  encontra e encontrará várias faces da complexidade do pensamento formado pela sociedade do que é o envelhecer e, também, poderá concordar que a mudança e as escolhas são nossa responsabilidade. Novas análises realizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que atitudes negativas ou discriminatórias c

Fiocruz celebra Setembro Amarelo

Fiocruz celebra Setembro Amarelo com série de matérias sobre prevenção ao suicídio Com o objetivo de disseminar a informação para quebrar tabus e debater o tema, o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), da Fiocruz, lançou durante o mês de setembro/2016, uma série de matérias sobre prevenção ao suicídio, celebrando o “Setembro Amarelo”. A série “Não há lirismo no suicídio” apresenta números, infográficos, vídeos, entrevistas e depoimentos sobre a questão do suicídio enfocando os números do Brasil, a prevenção, o suicídio entre jovens e entre idosos, e os sobreviventes de um suicídio (familiares, amigos, colegas de trabalho e etc.). A Agência Fiocruz de Notícias também dedicou ao tema um hotsite especial, intitulado “Suicídio” Comentário do Blog:   Precisam os conversar sobre essa realidade .  Na série "Não há lirismo no suicídio" a pesquisa realizada pela Fiocruz mostro fatos preocupantes dos quais destaco dois: "A face do suicí

Dignidade na saúde e na doença

Um lembrete: Amanhã, dia 12 de abril é dia de Fórum do Envelhecimento, na Unicap. Comentário do Blog: pesquisando um pequeno texto que nos desse um fio condutor para o tema  Dignidade na saúde e na doença, encontrei no Blog Portal Filosófico e Teológico um texto com exercício, que transcrevo aqui e até amanhã vamos estudando o assunto: DIREITOS HUMANOS (texto e atividade)      Toda pessoa humana tem direitos. Isso acontece em qualquer parte do mundo. Em grande número de países há pessoas que têm mais direitos do que as outras. Existem diferenças também quanto ao respeito pelos direitos, pois enquanto em certos países os direitos fundamentais da pessoa humana são muito respeitados em outros quase não há respeito.     Por que existem esses direitos? Porque todas as pessoas têm algumas necessidades fundamentais que precisam ser atendidas para que elas possam sobreviver e para que mantenham sua dignidade. Cada pessoa deve ter a possibilidade de exigir que a sociedade e todas as demais pes