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Por que Olga não Envelhece?

"Com o envelhecimento, fui aprendendo o valor do tempo. Escolhi ser uma atleta de coração jovem em vez de uma velhinha problemática. Acredito de verdade que nunca é tarde para alcançar uma boa saúde" Comentário do Blog:  Pretendia postar alguma coisa que nos falasse da importância de aprender a envelhecer. Mas, surgiu  na minha memória o livro "Por que Olga não envelhece?" e a opção foi por sugerir sua leitura. O livro termina com uma pergunta:  Eu posso ser igual a Olga? A resposta é um categórico Não. Mas o animador é que podemos nos tornar um pouco mais iguais a Olga.  Olga Kotelko  -  2 de março de 1919 – 24 de junho de 2014. A maioria dos adultos trabalha duro, paga impostos e junta dinheiro de olho em uma aposentadoria confortável. Ao chegar à terceira idade, as pessoas querem apenas descansar e curtir a vida.  Olga, aos 92 anos, foi diferente virou fenômeno do atletismo e foi sendo estudada por cientistas da Universidade McGill, de Montreal, no Canadá. Olg

Os beneficios de envelhecer ativamente

Para este fim, além da vontade da própria pessoa, a mudança tem que ocorrer na sociedade como um todo. Comentário do Blog: A organização Mundial da Saúde (OMS) nos diz que  “Envelhecimento ativo é o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas.” Para que possamos avançar o movimento pelo envelhecimento ativo, todas as partes interessadas precisam esclarecer e popularizar o termo “envelhecimento ativo”, através de diálogo, discussão e debate na arena política, no setor educacional, em fóruns públicos e na mídia, como em programas de rádio e de televisão. O artigo a seguir gira em torno dos dados da população espanhola. Lembro que a diferença é tão somente nos dados. Tradução livre. O envelhecimento da sociedade é evidente. A expectativa de vida aumentou desde o início da década de 1990 até os dias atuais entre 5 e 7 anos. Segundo dados do Instituto Nacional de estatí

Dilemas e delícias da família moderna

 Dra. Elizabeth Monteiro: adolescentes e avós Comentário do Blog: Não envelhecemos sozinhos, no curso da vida muitos fatos e variáveis nos acompanham, já fomos filhas e filhos, mães e pais, depois sogras e sogros e finalmente avós e avôs. Escolhi para hoje  o depoimento da Dra. Elizabeth Monteiro que já percorreu es se caminhos e também é escritora. Como escritora  pergunta: "Que papel é reservado às avós no mundo de hoje? E às sogras? Certamente elas não são mais aquelas velhinhas que passavam o dia todo tricotando. Hoje, trabalham fora, cuidam ativamente dos netos e muitas vezes sustentam toda a família. Nesta obra, Betty Monteiro fala sobre o lugar dos avós na sociedade moderna, aponta limites para a intervenção na família e aponta caminhos para uma convivência intergeracional harmoniosa."  O livro que destacamos é "Avós e Sogras Dilemas e delícias da família moderna" e  a seguir o seu artigo: "Adolescentes e avós." Quando a gente pensa na diferença ent

Como lidar com os desafios do envelhecimento

Austrália: uma boa posição para lidar com os desafios do envelhecimento A aposentadoria dos baby boomers tem sido consistentemente apontada como um problema - por serviços de saúde e orçamentos. Mas o porta-voz do trabalho para o ambiente, Mark Butler, tem uma visão diferente. Ele vê os anos extras que todos nós estamos vivendo como um motivo de celebração. Comentário do Blog:  Uma visão interessante de um Gestor Público que se contrapões a maioria dos Gestores. Sabemos que o Brasil  está envelhecendo em uma velocidade atípica. em comparação com os demais países. Entretanto, vivemos  como se tivéssemos com a casa bem arrumada: moradia, cuidado, trabalho, aposentadoria decente, etc, etc. Ah! lembro que   baby boomers somos nós que nascemos após a segunda guerra. Entre o momento atual e 2030 o número de australianos com mais de 65 anos irá quase dobrar para 6 milhões de pessoas. Até lá os que tiverem mais de 65 anos vão se tornar um quinto da população. Assim como nos países desenvolvido

O mundo é incerto.

Imagen del libro "Henri Matisse. Recortes. Dibujando con tijeras". Foto: gentileza Taschen. O mundo é incerto. E é melhor nos acostumarmos a isso! O que precisamos aprender é ver os riscos como uma oportunidade. Fazer dos desvios impostos pelas mudanças de rumo um meio de modificar condutas e olhares. Erramos, aprendemos e os desafios passam a fazer parte do nosso processo de evolução. E que assim seja. “Os deuses criam-nos muitas surpresas: o esperado não se cumpre, e ao inesperado um deus abre o caminho”. É essa frase do poeta grego Eurípedes, do século V A.C. que abre o capítulo sobre “Enfrentar as Incertezas” de Edgar Morin no seu livro “Os sete saberes necessários à educação do futuro”. Frase dita na tragédia grega e que se faz atual no drama que vivemos na educação do presente. Morin é, entre muitas coisas, antropólogo, sociólogo e filósofo francês que nasceu em 1921 e vive, atualmente, uma velhice intelectualmente ativa. Com seu pensamento, propõe uma mudança conceitua

Envelhecer como destino

Bibi, 91 anos, cantando, trabalhando e plena de vida e talento. "As pessoas não escolhem suas revoluções. São as revoluções que escolhem as pessoas." A única alternativa para não envelhecer ainda é morrer cedo. Uma revolução que é sobre todos nós e nos mostra que enxergar os limites do envelhecimento é diferente de submeter-se a eles. Comentário do Blog:  Há poucos dias comunicamos a realização da   Aging2.0: Brasil. Hoje, destacamos a apresentação da Márcia Tavares* na Aging 2.0 Rio, sob o título Envelhecer como destino. Na carona, após o vídeo você pode ler uma entrevista do Prof. Bernd Kleine Gunk, especialista em antienvelhecimento que mantém o mesmo tom do discurso. Márcia nos convida a refletir sobre o que podemos fazer com o que sabemos, hoje, para influenciar a revolução da longevidade de forma inovadora. E provoca: “Então, você vai ficar aí conformado com aquela ideia de velhice do século retrasado ou vai ter coragem de agarrar a revolução que te escolheu? ”. Assista

Lei Federal nº 10.741, você conhece?

Em 2016 o Estatuto do Idoso completará treze anos. Pois o estatuto é a Lei Federal nº 10.741 sancionada no dia 1º de Outubro de 2003. Comentário do Blog: Em 2013 Ana Amélia Camarano¹,  fez um balanço da primeira década desse conjunto de leis que beneficia os brasileiros com mais de 60 anos de idade no artigo  “Estatuto do Idoso: avanços e contradições”. Outra iniciativa, também em 2013,  foi a criação de uma cartilha ilustrada do Estatuto do Idoso, uma iniciativa social do Sr. Marcelo Caldin².  A população continua envelhecendo e as Políticas Públicas e as inicativas socias precisam ser atualizadas, qualificadas e ampliadas. É urgente e a responsabilidade é nossa. Vejamos  o que nos diz Camarano sobre seu artigo e, logo após,  a dica do Estatuto do idoso ilustrado. "O artigo discute avanços e contradições de algumas ações propostas pelo Estatuto do Idoso, considerando que, em 2013, este completará dez anos. Tem como objetivo principal regular os direitos das pessoas idosas em múl