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Quando as musas envelhecem

A grande atriz francesa, entrevistada por Rita Lee, fez 84 anos em setembro. Nunca fez plástica Brigitte Bardot: Aceito o que o tempo e a natureza me impõem Não contive o grito de alegria quando La Bardot topou me dar uma entrevista. Minha deusa-mor no panteão dos maiores ídolos do cinema, que hoje vive reclusa dedicando sua vida à causa animal, teve a delicadeza de me conceder uns minutos do seu tempo. Uma vez majestade, sempre majestade. Comentário do Blog: Fiz a opção de inserir dois momentos distintos em que Rita Lee demonstra sua admiração por Brigite Bardot em conversa com Guilherme Samora, editor de "Lágrimas de Combate" que destacam trechos do livro da Brigite e tecem  comentários a Respeito.  .  Como admiradora das duas posto a seguir Maria Ninguém - Gravada por Brigitte Bardot nos anos 60 e genialmente revisitada por Rita Lee em 1993. Duas mulheres belas, cheias de atitude, talento e defensoras dos direitos animais, que envelhecem com dignidade. Logo após ouvir Mari

Eu, em edição de domingo, no Jornal do Comércio

Da capacitação profissional ao 'zap', idosos aderem à revolução digital Percentual de pessoas da terceira idade que usam a internet no dia a dia mais do que dobrou entre 2012 e 2016 Quando o mercado de trabalho apontou que seu suposto “prazo de validade” havia chegado, Juraci Gutierres, 75 anos, não se rendeu à aceitação de que não tinha mais idade para o mundo moderno. Inconformada, buscou se reinventar: fez desde cursos de informática e redes sociais, até uma pós-graduação em Gerontologia (estudo do envelhecimento humano) que achou através de pesquisas na internet. Hoje, com o poder do conhecimento digital que adquiriu, leva a vida tocando um blog, o  Viva a Velhice , e se define como “ativista do envelhecimento”. Histórias como a de Juraci têm se tornado mais comuns do que se imagina. Com a tecnologia marcando presença em cada vez mais aspectos do dia a dia dos brasileiros, muitos idosos rejeitam rótulos de “ultrapassados” ou “atrasados” quando o assunto é internet e buscam

O segredo de envelhecer bem

Aos 88 anos, continuo a ser um corredor competitivo, sempre percorrendo os últimos 100 metros de uma corrida no limite de minhas forças. A linha de chegada de minha vida se avizinha e espero alcançá-la tendo dado o melhor de mim ao longo do caminho. Tenho treinado meu corpo para atender às demandas desse trecho final. No entanto, eu me pergunto, deveria ter pedido mais de minha mente? Não tenho problemas para levar meu corpo para a academia ou para a linha de partida. Fiz um bom trabalho convencendo-me de que se não me exercitasse libertaria vários predadores que vão atrás dos idosos que ficam em seus sofás, mas não daqueles que estão nas esteiras. Quanto mais eu suava, mais provavelmente meu profissional de saúde continuaria a dizer: "Continue a fazer o que está fazendo, e nos vemos no ano que vem". Era minha maneira de manter a distância o temido: "Senhor Goldfarb, acho que temos más notícias". Minha cabeça, por outro lado, parece menos disposta a ceder à discipli

Uma oportunidade está sempre à nossa espera.

Schatzi, uma mulher feliz. Schatzi tem cabelos grisalhos e é uma avó, mas ela pode fazer 700 km de bicicleta, estudar para conhecer outra área de trabalho e mudar de profissão. Comentário do Blog: Velhice não é doença. Todos somos cidadãos e cidadãs de direitos e deveres. Assim como é dever do estado oferecer serviços de saúde, educação, saneamento básico, condições de mobilidade, acessibilidade e afins é nosso dever aprender a envelhecer. O aprendizado tem início na infância e  deve ter continuidade por toda a vida. Sempre que nos mantivermos de olhos abertos e participantes de atividades sociais vamos identificar e descobrir novas oportunidades. vejamos um exemplo. Nesta palestra, Schatzi nos conta como deixou de só apenas respirar  para começar a viver outras experiências e desafios depois dos 50 anos e compartilha as chaves para fazer uma mudança em nossas vidas diárias. Diz-nos que uma oportunidade está sempre à nossa espera. Ela é María Magdalena Bachmann. Nascida e criada em B

Um pouco mais de amor, por favor

"Preciso me desapegar de certos livros perigosos, que me ensinaram aterrorizantes lições de liberdade, de revolução e disponibilidade, de respeito e amor pelo outro" Por   Déa Januzzi  em 01/10/2018  Não tenho talismã nem bola de cristal, afinal, o mundo digital não permite essas quinquilharias. Mas peço: não internem meus sonhos num hospital psiquiátrico. Não aprisionem os meus desejos, quero os meus pesadelos livres, sem censura, sem cortes, sem sangue, sem tortura. Deixem que eles venham na inconsciência da noite, na realidade do dia seguinte. Não convulsionem a minha vida. Não chamem a polícia para prender o meu jeito de ser, deixem que eu fuja para bem longe, de preferência sem malas. Não me privem da minha capacidade de indignação. Por favor, sem camisa de força, sem choque elétrico, sem ditadores, sem soluções prontas, por favor, não entorpeçam os meus sentidos. Não deem choque na minha poesia. Chamem a censura, antes que eu fale demais, antes que eu quebre tudo em vol

Velhice é música e poesia

A velhice, já sinto!  A velhice ganhou poesia e uma linda melodia na composição “Jacintho” de Gilberto Gil que aos 76 anos lança disco com canções inéditas e condizentes com seu momento atual. Gil nos diz que está pronto para viver a velhice. Comentário do Blog:   Ontem, dia 12/08 utilizei um dos versos da música OK,OK, OK,OK  do Giberto Gil para encerrar uma palestra/conversa como parte do Momento Gerontológico na Unicap - Universidade Católica de PE. Hoje, é com alegria que compartilho um artigo  com suave poesia do cotidiano e  a alegria de viver de Cristiane T. Pomeranz   Ultimamente é ela quem dá as cartas aqui em casa e eu tenho acatado com muito carinho a necessidade que ela tem de estar acompanhada. E se a velhice é uma construção de afetos, ela soube como ninguém envelhecer e conquistar meu coração que percebe, nos dias atuais, uma possibilidade de devolver, pelo menos um pouco de todo amor que ela sempre me entregou ao longo da sua vida. Faz 10 anos que trabalho com velhos. V

Cada vez más longevos: la necesidad de otra mirada

Nunca en la historia la humanidad vivió tanto, y sin embargo la sociedad se rige con parámetros de una vida corta. Los nuevos objetivos y la eterna actividad. Comentário do Blog: Mais do que olhar precisamos aprender a envelhecer,  mudar valores pessoais para que possamos contribuir para que o envelhecimento seja tema presente nas escolas do jardim de infância às Universidades. Criar novo paradigma, ou seja, o paradigma do aprender a envelhecer. Em sendo necessário use o tradutor que está acima no artigo e Libras á direita. Hace algo más de veinte años, cuando escuchábamos a los especialistas hablar de las personas mayores y el proceso del envejecimiento, poco se podía percibir de la realidad que viviríamos hoy. Personas mayores que no solo son cada vez más en número, sino que deciden ser auténticos protagonistas de una vida para la que no estuvieron preparados:  la mayor parte de sus padres y abuelos vivieron menos que ellos mismos.  Sutil y gran diferencia con las próximas generacion