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Paulo Freire é homenageado com livro publicado em Portugal

Por Fernando de la Cuadra*.  LQSomos. Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua construção. Quem ensina aprende ensinando e quem aprende ensina aprendendo  . Paulo Freire Em  abril, foi lançado em Portugal o livro-homenagem ao grande educador brasileiro, intitulado  Paulo Freire Centenário: Um educador no mundo  . O livro é uma compilação de artigos publicados por Freire no Chile e em Portugal, organizados pelas professoras Adelaide Gonçalves e Débora Dias, juntamente com a autora desta breve resenha. Conforme observado em sua apresentação: “Este é um livro de Paulo Freire, com a presença e palavra do educador em entrevistas, debates e escritos autobiográficos. É a reflexão e a memória de Paulo Freire por ele mesmo, uma memória que nunca foi na primeira pessoa, que se faz no plural apesar de ele se referir a si mesmo, mesmo quando expõe sua sensibilidade e os modos pelos quais carregou sua leitura do mundo". Este livro-homenagem a Paulo F

Ministério da Solidão - Japão/2021

  Comentário do Blog: Relembro um artigo "Por que Theresa May criou o Ministério da Solidão - por Jorge Felix, publicado aqui no Blog em  2018 e publico artigos que  separei porque pretendia escrever sobre  o efeito "água com açúcar" dos mesmos. Mas ... o tempo passou e, hoje, substituo o meu comentário pela publicação do Eduardo Fraga, na próxima postagem. Embora esquecido, o tema continua atual mesmo que tenhamos passado a causa/responsabilidade para a pandemia do Coronavírus. Os atigos são de 2021. A falta de contato social no  Japão  durante  a pandemia  levou a um aumento no número de suicídios. Para lidar com essa situação, o Governo japonês, a exemplo  do Reino Unido, nomeou um ministro da Solidão . Em 2020, o país asiático registrou 21.919 suicídios, dos quais 479 eram escolares e 6.976, mulheres. Foi o primeiro aumento em 11 anos. O ministro da Solidão, Tetsushi Sakamoto , combinará seu trabalho com o de ministro da Revitalização das Regiões e coordenará uma e

Ministério da solidão por Eduardo Fraga*

  Recentemente foi noticiado que o Reino Unido criou um Ministério da Solidão, uma estratégia para tentar lidar com o que a primeira ministra Theresa May denominou como a “triste realidade moderna”. Dirigido por Tracey Crouch, os principais objetivos do ministério residem em desenvolver parcerias com empresas e população com vistas a impedir que as pessoas se sintam solitárias. Entendo que dois aspectos merecem ser destacados no relato das autoridades britânicas, quais sejam: a triste realidade moderna e o desenvolvimento de parcerias para evitar que as pessoas se sintam solitárias. É possível compreender a Modernidade como o período histórico que tem início no Renascimento, por volta do século 14 ou 15. Trata-se, grosso modo, de uma espécie de ruptura com os valores que organizavam a vida social e política na Idade Média e, por conseguinte, no advento de uma nova tradição pautada no antropocentrismo, conhecimento e racionalidade técnica. Na Modernidade, o homem ganha estatuto de ser s

Um comentário que enriquece

 Comentário do Blog :  Ddináh Maria   comentou em   " As pessoas surdas e a invisibilidade "   em  22 de mar. de 2022 " A Libras não é a segunda língua oficial do Brasil, e sim a segunda língua a ser reconhecida como língua materna da comunidade surda." Agradeço  a contribuição e... volte sempre. No embalo reproduzo informações publicadas pela  https://academiadelibras.com/libras/lei-no-10-436-lei-da-libras/ Lei nº 10.436: Lei da Libras – Entenda a Importância Lei nº 10.436 – Lei da Libras , é considerada uma das leis mais importantes para a comunidade surda brasileira. A partir dela, a Língua Brasileira de Sinais passou a ganhar mais visibilidade no país, sendo desenvolvidas diversas ações com o objetivo de torná-la cada vez mais acessível. Para saber todos os detalhes sobre essa e demais leis de fundamental necessidade para os surdos no Brasil, confira nosso conteúdo. Lei nº 10.436 – Como Surgiu? A  lei nº 10.436 – Lei de Libras , embora tenha sido publicada em 20

Mais idade e menos cidadania

 Comentário do Blog:   aqui  a sugestão de um artigo sobre o envelhecer em Portugal com uma excelente particularidade: dar visibilidade ao envelhecimento no meio rural. Trancrevo um parágrafo e deixo o link para leitura. " ... Descobre-se, porém, uma dimensão não explicitada nas abordagens feitas por responsáveis do sector que se prende com as práticas sociais portuguesas com tradições rurais de minifúndio e de solidariedades ainda muito presentes nos grupos familiares e em pequenas comunidades. Este cenário pode conter uma contradição em face da atitude tendencial para internar as pessoas idosas. Propusemo-nos, por isso, desenvolver uma pesquisa cujas conclusões pudessem contribuir para a compreensão das tendências das políticas praticadas neste sector. Focalizámos a nossa atenção nas interacções que os idosos estabelecem no seu quotidiano com as medidas de política social que a eles se dirigem, relacionando-as com o nível de satisfação pessoal que daí decorre. Para o efeito cons

Envelhecer com cidadania: quem sabe um dia?

Comentário do Blog: Acreditando no poder do conteúdo da escrita, sugiro algumas leituras que tratam da velhice  e da cidadania. Tomei emprestado, sem pedir permissão o título de um livro publicado no ano  2000 por ter absoluta certeza que esse dia ainda não chegou.O livro (título) o encontrei na Estante Virtual e aqui o apresento: Envelhecer e ser cidadão parecem ser incompatíveis em sociedades desiguais. A possibilidade de sua concretização, no entanto, é mais do que um desejo individual: é a busca que o ultrapassa para uma perspectiva de coletividade... Trata-se de redesenhar a história na construção de uma nova imagem/realidade de sujeitos e relações, numa permanente aliança dos diferentes segmentos, gerações, classes sociais e saberes. Nesse sentido, esse coletivo pode redescoobrir novas estratégias e redefinir ferramentas capazes de municiar a luta contra a exclusão, a quebra de direitos e, assim, garantir maior e com mais qualidade a participação social, rumo a uma sociedade jus

Voto dos idosos contribui para o fortalecimento da democracia

Voto do eleitor maior de 70 anos é importante instrumento de participação política Mesmo facultativo, voto dos idosos contribui para o fortalecimento da democracia O eleitor maior de 70 anos, ao exercer o direito ao voto, contribui para transformar o cenário político, social e econômico do Brasil. O voto do idoso é fundamental para eleger os representantes políticos do país. Portanto, ainda que o seu voto seja facultativo, é importante usufruir dessa conquista, que é uma garantia constitucional. Eleitores dessa faixa etária podem procurar os cartórios ou postos de atendimento e unidades do Poupatempo que tenham serviços eleitorais, caso precisem regularizar a situação eleitoral. “É uma questão de cidadania, porque a política afeta a vida de todos, então temos de participar, é um direito nosso”, afirmou Celi Lopes, aposentada de 74 anos, que faz questão de continuar votando porque quer escolher seus próprios candidatos. Biometria - A Constituição Federal, no artigo 14, § 1º, inciso II,