Pular para o conteúdo principal

Diálogos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento

Diálogos Interdisciplinares, de livre acesso, tem relevância, em cenário de mudanças – transição epidemiológica e demográfica – que insere o Brasil no quadro da longevidade avançada, já realidade nos países desenvolvidos.

A Coletânea Diálogos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento, organizada por Barroso e colaboradores (1), teve como desafio colocar o foco no campo da Gerontologia, com interfaces necessárias nas áreas de Educação, Saúde e Práticas, sistematizando saberes teóricos e práticos, como subsídio para estudantes, acadêmicos, gestores, profissionais, e público leigo, que atuam na área do envelhecimento.

Destacamos a relevância da publicação de livre acesso, em cenário de mudanças – transição epidemiológica e demográfica – que insere o Brasil no quadro da longevidade avançada, já realidade nos países desenvolvidos.

Os estudos indicam que até 2050, um quarto da população será composto por idosos, o que torna urgente o planejamento no uso de recursos, ações e serviços visando à formação continuada de profissionais na promoção da qualidade de vida na velhice.

Neste contexto devemos organizar e articular os movimentos sociais, religiosos e de diferentes grupos da sociedade civil na promoção da autonomia, emancipação e saúde das pessoas idosas.

Este foi o desafio lançado aos autores que colaboraram nesta publicação, com alguns textos mais reflexivos, mas com ênfase nas produções com interfaces nas práticas gerontológicas, nacionais e internacionais, com trabalhos de diferentes grupos de pesquisa, além dos relatos de experiência de grupos sociais com atuação na promoção da saúde e bem-estar da pessoa idosa.

Os organizadores esperam que a Coletânea venha a “pôr em diálogo”, na perspectiva interdisciplinar, os diferentes saberes visando uma ‘práxis mobilizadora e comprometida com a vida’.

Sumário

Diálogos sobre a formação e graduação em Gerontologia no Brasil

O envelhecimento sob a ótica da escola: um olhar para o futuro

Envelhecer na contemporaneidade: dos modelos e das Resistências

Educação para o suporte social e satisfação com a vida em idosos

O envelhecimento e a transformação da identidade pessoal

Práticas educativas e desafios do construto social da velhice

A cultura do longeviver e a curadoria do saber

Faculdade da terceira idade: uma experiência com idosos na disciplina de literatura

Uso de medicamentos potencialmente inapropriados por idosos e adesão ao tratamento anti-hipertensivo por raça/cor

Envelhecimento e metabolismo da glicose

Relação entre o déficit cognitivo e a diminuição na velocidade de marcha em idosos

Refletindo e dialogando com a interdisciplinaridade

Envelhecimento, proteção social e desigualdade no Brasil

Debates contemporâneos sobre envelhecimento na saúde coletiva

Envelhecimento: políticas públicas hiv/aids em idosos

Contribuições para a revolução da longevidade

Violência, iatrogenia e saúde da pessoa idosa

Estilo de vida ao envelhecer

Programa vem dançar: uma política pública para o envelhecimento ativo

Relato de experiência “segurança alimentar e nutricional no âmbito do estatuto do idoso: apontamentos para a construção de um pensamento crítico junto à população idosa”

Relação entre a imagem corporal e a influência no ato de comer no processo do envelhecimento

Trabalho em equipe, práticas colaborativas, educação permanente na atenção à saúde do idoso: aproximações téoricas

Atuação da fisioterapia na gerontologia: revisão de Literatura

Determinantes de qualidade de vida no momento da admissão de pacientes em serviço de reabilitação gerontológica

Relato de experiência sobre a utilização da atividade física como agente de socialização e qualidade de vida

Lazer, ambiente virtual e difusão de locais de atividades para idosos: análise de reportagens da internet

Pastoral da pessoa idosa: uma contribuição da espiritualidade e da religião no processo de envelhecimento

Convivência para idosos: tecendo redes que salvam

O primeiro centro dia público para idosos em São Paulo: relato de uma experiência

Relato de experiência sobre enfrentamento a violência contra a pessoa idosa pelo projeto: cuidar é compartilhar

Relato de vida. Idosos: fortes e vulneráveis

Leitura recomendada!  Link diretohttps://goo.gl/LDftS5

Nota: (1) Barroso, A. S.; Hoyos, A.; Salmazo-Silva, H.; Fortunato, I. (org.); Diálogos Interdisciplinares do Envelhecimento. São Paulo: Edições Hipótese, 2019. 482p. ISBN: 978-85-60127-04-7

Por Vera Brandão: Pedagoga (USP); Mestre e Doutora em Ciências Sociais (PUCSP); com Pós.doc em Gerontologia Social pela PUCSP. Docente. Pesquisadora do Núcleo de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (NEPE-PUC/SP). Responsável pela editoria da Revista Portal de Divulgação (2010-2018) e editora da Revista Longeviver (2019-) https://revistalongeviver.com.br. Coordenadora Pedagógica do Espaço Longeviver.

E-mail: veratordinobrandao@hotmail.com
Em 12/04/2019  Fonte: www.portaldoenvelhecimento.com.br/

Comentários

  1. Gostaria de receber atualizações do blog, como faço?

    ResponderExcluir
  2. Certo, te enviarei por e-mail. Agradecida pelo interesse. Abraço.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

O Dente-de-Leão e o Viva a Velhice

  A belíssima lenda do  dente-de leão e seus significados Segundo uma lenda irlandesa, o dente-de-leão é a morada das fadas, uma vez que elas eram livres para se movimentarem nos prados. Quando a Terra era habitada por gnomos, elfos e fadas, essas criaturas viviam livremente na natureza. A chegada do homem os forçou a se refugiar na floresta. Mas   as fadas   tinham roupas muito chamativas para conseguirem se camuflar em seus arredores. Por esta razão, elas foram forçadas a se tornarem dentes-de-leão. Comentário do Blog: A beleza  do dente-de-leão está na sua simplicidade. No convívio perene com a natureza, no quase mistério sutil e mágico da sua multiplicação. Por isso e por muito mais  é que elegi o dente-de-leão  como símbolo ou marca do Viva a Velhice. Imagem  Ervanária Palmeira   O dente-de-leão é uma planta perene, típica dos climas temperados, que espontaneamente cresce praticamente em todo o lugar: na beira de estrada, à beira de campos de cultivo, prados, planícies, colinas e

‘Quem anda no trilho é trem de ferro, sou água que corre entre pedras’ – Manoel de Barros

  Dirigido pelo cineasta vencedor do Oscar, Laurent Witz, ‘Cogs’ conta a história de um mundo construído em um sistema mecanizado que favorece apenas alguns. Segue dois personagens cujas vidas parecem predeterminadas por este sistema e as circunstâncias em que nasceram. O filme foi feito para o lançamento internacional da AIME, uma organização de caridade em missão para criar um mundo mais justo, criando igualdade no sistema educacional. O curta-animação ‘Cogs’ conta a história de dois meninos que se encontram, literalmente, em faixas separadas e pré-determinadas em suas vidas, e o drama depende do esforço para libertar-se dessas limitações impostas. “Andar sobre trilhos pode ser bom ou mau. Quando uma economia anda sobre trilhos parece que é bom. Quando os seres humanos andam sobre trilhos é mau sinal, é sinal de desumanização, de que a decisão transitou do homem para a engrenagem que construiu. Este cenário distópico assombra a literatura e o cinema ocidentais. Que fazer?  A resp

Poesia

De Mario Quintana.... mulheres. Aos 3 anos: Ela olha pra si mesma e vê uma rainha. Aos 8 anos: Ela olha para si e vê Cinderela.   Aos 15 anos: Ela olha e vê uma freira horrorosa.   Aos 20 anos: Ela olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, decide sair mas, vai sofrendo.   Aos 30 anos: Ela olha pra si mesma e vê muito gorda, muito magra, muito alta, muitobaixa, muito liso muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo pra consertar então vai sair assim mesmo.   Aos 40 anos: Ela se olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa e sai mesmo assim.   Aos 50 anos: Ela olha pra si mesma e se vê como é. Sai e vai pra onde ela bem entender.   Aos 60 anos: Ela se olha e lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo.   Aos 70 anos: Ela olha para si e vê sabedoria, ri

Saber ouvir 2 - Escutatória Rubem Alves

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que... Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma. Filosofia é um monte de ideias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia. Parafraseio o Alberto Caeiro: Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma. Daí a dificuldade: A gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor... Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração...   E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. N

Boas notícias para pessoas sedentárias

Depois dos 50, também é possível entrar em forma. Um estudo garante que a atividade física, mesmo após meio século de idade, seja um bom investimento para a aposentadoria 31% da população que se declara abertamente sedentária (de acordo com o estudo The World Burden of Diseases, publicado na  revista The Lancet)  e que, em meados dos anos 50, não pratica  exercícios físicos,  terá interesse em saber que, segundo  novas pesquisas,  Ainda é hora de evitar a degeneração muscular e óssea que pode fazer de você um homem velho antes do tempo. O estudo, realizado em conjunto por 5 universidades, comparou a função muscular, a densidade mineral óssea (a quantidade de cálcio e outros minerais presentes em uma área do osso) e a composição corporal de idosos que praticaram esportes em todo o mundo. sua idade adulta com aqueles que começaram tarde, especificamente após 50 anos. O objetivo era determinar se o fato de ter começado a treinar tão tarde impede atingir o nível de desempenho atlético e as