Pular para o conteúdo principal

Importante: o tempo para digerir os alimentos.

Ana María Cuervo: "Dormir y dejar transcurrir tiempo entre las comidas ralentiza el envejecimiento"

Comentário do Blog: Disciplina, mantenha os horários da alimentação.

Foto: Fenton.
Esta científica valenciana asentada en Estados Unidos lleva casi tres décadas estudiando cómo frenar el desarrollo de las enfermedades que surgen con el paso de los años. Y sí, hay esperanza.

¿Por qué envejecemos? Esta pregunta ha marcado la vida de Ana María Cuervo (Valencia, 1964) desde sus tiempos de estudiante de Medicina: "Me llamó la atención la sensación de que con los ancianos se había tirado la toalla. Esa resignación fatalista me llevó a interesarme por ese proceso". Su tesis doctoral la hizo adentrarse en los mecanismos que activan la limpieza celular y su relación con las enfermedades asociadas a la edad, línea de trabajo que no ha abandonado. Vive desde hace más de 25 años en Nueva York, donde es codirectora del Instituto Einstein para la Investigación del Envejecimiento. Ha visitado Madrid para participar en un congreso sobre Gerociencia de la Fundación Gadea.

¿Qué es la limpieza celular? - Las células tienen un sistema de autolimpiado con el que eliminan la basura que generan. Funciona muy bien cuando somos jóvenes, pero a medida que va pasando el tiempo pierde eficiencia y esa basura se va acumulando. Las células trabajan mejor sin suciedad de por medio.
¿Y cómo la limpian? - Comiéndosela. Mediante un mecanismo que se conoce como autofagia, se comen los residuos tóxicos que tienen dentro y, con ellos, producen energía.

¿De qué manera ralentiza el envejecimiento? - Hay un grupo de enfermedades, desde el cáncer al alzhéimer, que van asociadas a la edad, es decir, aparecen en un organismo viejo. Pues bien, entre las muchas cosas que empiezan a fallar cuando nos hacemos ancianos están los mecanismos de limpieza celular. Pensamos que, si logramos que estos mecanismos sigan funcionando bien, deshaciéndose de la basura, la célula no envejecerá y no aparecerán estas patologías.

¿Necesitaremos para eso una pastilla, o podemos hacer algo nosotros para activar la autofagia? -Sí, la activas cuando duermes. Cada vez dormimos menos horas, y no nos da tiempo a limpiar todo el daño acumulado durante el día. También la activas cuando no comes.
 
¿Te refieres al ayuno? - No hablo de uno prolongado, sino de dejar transcurrir más horas entre comida y comida para que las células, que necesitan energía, la saquen de aquellas partes que tienen medio tocadas. Nuestra generación ha crecido con la idea de que es mejor muchas comidas pequeñas, pero hemos visto que espaciando las ingestas se activa la autofagia y el organismo funciona mejor. Pensamos que protege frente al envejecimiento.

¿Y no estamos luchando contra lo inevitable? - Esa cuestión me apasiona. Quienes investigamos el envejecimiento no queremos que las personas vivan más años, sino que vivan más años libres de enfermedad. Lo que nos da miedo de hacernos mayores es la pérdida de facultades, la dependencia, el dolor. Nosotros queremos modificar ese patrón. Que nos hagamos mayores como lo hacen los centenarios, que tienen un perfil muy característico.

¿Qué tienen esas personas que no tengamos los demás? - Protección genética. Eso hace que, en vez de estar 10 o 15 años envejeciendo y perdiendo facultades, estén supersanos y en dos o tres meses se mueran. Y algunos son fumadores y asiduos de la comida basura. Pero tienen unos genes increíbles, les ha tocado la lotería.

Para quienes no tenemos estas papeletas, ¿podremos evitar enfermar de alzhéimer, por ejemplo? - A largo plazo, la idea es ir a la prevención, sí. Pero de momento ponemos el foco en tratar a personas con una patología, porque es más fácil que te aprueben un protocolo si estás tratando una enfermedad. Si estamos en lo cierto y el envejecimiento es el factor agravante del alzhéimer o el párkinson, podemos intentar reparar los mecanismos que se estropean con el paso del tiempo en lugar de ir buscando curas específicas para cada enfermedad. Se trata de restaurar la limpieza celular y ver qué pasa.

¿Hay esperanza? Sí. Hemos dado a ratones unos compuestos que activan la limpieza celular y parece que mantienen la memoria y no pierden las neuronas. Es cierto que son animales pero esto nos anima y nos indica que vamos por el buen camino.
Imagem: uol.com.br
Fonte:https://www.elmundo.es/yodona/fitness/dietas/2019/09/28/5d88aaac21efa097168b4657.html


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Dente-de-Leão e o Viva a Velhice

  A belíssima lenda do  dente-de leão e seus significados Segundo uma lenda irlandesa, o dente-de-leão é a morada das fadas, uma vez que elas eram livres para se movimentarem nos prados. Quando a Terra era habitada por gnomos, elfos e fadas, essas criaturas viviam livremente na natureza. A chegada do homem os forçou a se refugiar na floresta. Mas   as fadas   tinham roupas muito chamativas para conseguirem se camuflar em seus arredores. Por esta razão, elas foram forçadas a se tornarem dentes-de-leão. Comentário do Blog: A beleza  do dente-de-leão está na sua simplicidade. No convívio perene com a natureza, no quase mistério sutil e mágico da sua multiplicação. Por isso e por muito mais  é que elegi o dente-de-leão  como símbolo ou marca do Viva a Velhice. Imagem  Ervanária Palmeira   O dente-de-leão é uma planta perene, típica dos climas temperados, que espontaneamente cresce praticamente em todo o lugar: na beira de estrada, à beira de campos de cultivo, prados, planícies, colinas e

‘Quem anda no trilho é trem de ferro, sou água que corre entre pedras’ – Manoel de Barros

  Dirigido pelo cineasta vencedor do Oscar, Laurent Witz, ‘Cogs’ conta a história de um mundo construído em um sistema mecanizado que favorece apenas alguns. Segue dois personagens cujas vidas parecem predeterminadas por este sistema e as circunstâncias em que nasceram. O filme foi feito para o lançamento internacional da AIME, uma organização de caridade em missão para criar um mundo mais justo, criando igualdade no sistema educacional. O curta-animação ‘Cogs’ conta a história de dois meninos que se encontram, literalmente, em faixas separadas e pré-determinadas em suas vidas, e o drama depende do esforço para libertar-se dessas limitações impostas. “Andar sobre trilhos pode ser bom ou mau. Quando uma economia anda sobre trilhos parece que é bom. Quando os seres humanos andam sobre trilhos é mau sinal, é sinal de desumanização, de que a decisão transitou do homem para a engrenagem que construiu. Este cenário distópico assombra a literatura e o cinema ocidentais. Que fazer?  A resp

Poesia

De Mario Quintana.... mulheres. Aos 3 anos: Ela olha pra si mesma e vê uma rainha. Aos 8 anos: Ela olha para si e vê Cinderela.   Aos 15 anos: Ela olha e vê uma freira horrorosa.   Aos 20 anos: Ela olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, decide sair mas, vai sofrendo.   Aos 30 anos: Ela olha pra si mesma e vê muito gorda, muito magra, muito alta, muitobaixa, muito liso muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo pra consertar então vai sair assim mesmo.   Aos 40 anos: Ela se olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa e sai mesmo assim.   Aos 50 anos: Ela olha pra si mesma e se vê como é. Sai e vai pra onde ela bem entender.   Aos 60 anos: Ela se olha e lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo.   Aos 70 anos: Ela olha para si e vê sabedoria, ri

Saber ouvir 2 - Escutatória Rubem Alves

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que... Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma. Filosofia é um monte de ideias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia. Parafraseio o Alberto Caeiro: Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma. Daí a dificuldade: A gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor... Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração...   E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. N

O Envelhescente por Mário Prata

Se você tem entre 50 e 70 anos, preste bastante atenção no que se segue.  Se você for mais novo, preste também, porque um dia vai chegar lá. E, se já passou, confira. Sempre me disseram que a vida do homem se dividia em quatro partes: infância, adolescência, maturidade e velhice. Quase correto. Esqueceram de nos dizer que entre a maturidade e a velhice (entre os 50 e os 70), existe a ENVELHESCÊNCIA. A envelhescência nada mais é que uma preparação para entrar na velhice, assim com a adolescência é uma preparação para a maturidade . Engana-se quem acha que o homem maduro fica velho de repente, assim da noite para o dia. Não. Antes, a envelhescência. E, se você está em plena envelhescência, já notou como ela é parecida com a adolescência? Coloque os óculos e veja como este nosso estágio é maravilhoso: — Já notou que andam nascendo algumas espinhas em você? — Assim como os adolescentes, os envelhescentes também gostam de meninas de vinte anos. — Os adolescentes mudam a voz. Nós, envelhesce