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Mostrando postagens com o rótulo Cultura

Uma grande estrela

" Mesmo se eu morrer, não quero ninguém chorando, quero muito batuque, muito barulho, porque, se vocês fizerem silêncio, vou pensar que vocês estão dormindo e vou fazer como em casa, com minha esposa. Quando ela está dormindo, faço barulho para ela acordar. É a cigarra " Naná Vasconcelos Com um vida ativa dedicada a arte e a cultura Naná Vasconcelos, agora é mais uma estrela que brilha no céu. Dotado de uma curiosidade intensa, indo da música erudita do brasileiro Villa-Lobos ao roqueiro Jimi Hendrix, Naná aprendeu a tocar praticamente todos os instrumentos de percussão, embora nos anos 60 tenha se especializado no berimbau . " Naná Vasconcelos nos ensinou a ouvir o Brasil. Nos trouxe de volta um país profundo, refugiado em nossas memórias de infância. Toda a sua obra como artista está impregnada de referências que são parte essencial do nosso modo de ser e de sentir. Sua música é a música da voz, do corpo e dos inúmeros instrumentos que dominou com tanta perfeição. &quo

Vários olhares sobre a velhice - Palavras sobre palavras 22

Comentário do Blog ; Há poucos dias, ou seja dia 10/02/16. postei o artigo  "Imaginário da Velhice na Música Popular Brasileira (MPB)" hoje, posto um texto de Eliane F.C.Lima do Blog Literatura em Viva 2 em que analisa a velhice sob os olhares poéticos. Eliane, assim vê: "Na atual postagem, o tema recorrente é a velhice. Os textos escolhidos são de poetisas contemporâneas, com as quais já trabalhei. E, de início, pelas pistas que cada um fornece, se podem reconhecer as diferentes fases da vida em que cada ser poético está, o que lhes propicia uma avaliação divergente diante desse momento da vida. Poema I: Martha Medeiros  envelhecer, quem sabe não seja assim tão desastroso me interessa perder esta ansiedade me atrai ser atraente mais tarde um pouco mais de idade, que importa envelhecer, quem sabe não seja assim tão só O eu lírico do texto de Martha Medeiros não está na velhice ainda – “envelhecer, quem sabe...” – e, por isso, mantém uma expectativa positiva, ou, pelo men

Como percebemos a passagem de tempo?

Como percebemos a passagem de tempo? - Opinião Minas - Parte 1 Bom dia!  O cuidado responsável e carinhoso marca cada um dos temas que posto aqui e, afirmo a Você. que tenho aprendido e apreendido sempre. Meu grande objetivo é que estejamos, Você e eu, juntos nesta caminhada. Hoje, por exemplo, é com alegria que posto dois vídeos de uma entrevista com Maria de Lourdes Goveia que "poetisa" a filosofia numa interessante conversa sobre o tempo. Maria de Lourdes atualmente é professora da Pontificia Universidade Católica de Minas Gerais. Em 26/06/2015 no Programa opinião Minas começas assim: Já teve aquela sensação de que o tempo está passando cada vez mais rápido? Já estamos quase na metade do ano e a impressão para algumas pessoas é que os últimos meses simplesmente voaram. De onde vem essa sensação? Quem nos ajuda a entender o assunto é Maria de Lourdes Gouveia, doutora em filosofia.  

Lygia Fagundes Telles é indicada ao Nobel de Literatura

A escritora Lygia Fagundes Telles (Foto: Divulgação/UBE) Indicação foi feita nesta quarta-feira pela União Brasileira de Escritores. Escritora paulistana de 92 anos já recebeu os prêmios Camões e Jabuti A União Brasileira de Escritores (UBE) enviou nesta quarta-feira (3) à Academia Sueca a indicação de Lygia Fagundes Telles para o Prêmio Nobel de Literatura deste ano. A diretoria da entidade elegeu a escritora paulistana por unanimidade. "Lygia é a maior escritora brasileira viva e a qualidade de sua produção literária é inquestionável", disse Durval de Noronha Goyos, presidente da UBE, em comunicado. O anúncio do Nobel de Literatura deve acontecer em outubro deste ano em Estocolmo, na Suécia. No ano passado, a jornalista bielorrussa   Svetlana Alexievich foi a vencedora . Nenhum brasileiro venceu o prêmio até o momento. Lygia Fagundes Telles, de 92 anos, recebeu vários prêmios ao longo da carreira, tais como o Camões (2005), e o Jabuti (1966, 1974 e 200

Universidade Aberta à Terceira Idade

A Universidade de São Paulo (USP) abriu inscrições para as atividades do primeiro semestre de 2016 do programa Universidade Aberta à Terceira Idade. Atenção: as demais Universidades também devem ter aberto as inscrições. Em sua 44ª edição, a iniciativa gratuita, realizada na capital e nos campi do interior, oferece 4.500 vagas divididas em disciplinas regulares, oferecidas nos cursos de graduação da USP, e atividades complementares, que englobam cursos, palestras, excursões, práticas esportivas e didático-culturais. Os interessados não precisam ter vínculo com a universidade e devem ter mais de 60 anos. USP oferece 4.500 vagas no programa Universidade Aberta à Terceira Idade. As inscrições para as disciplinas regulares serão realizadas entre os dias 1º e 5 de fevereiro de 2016. Para as atividades da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (USP Leste), o período de inscrições será de 26 a 28 de janeiro de 2016. Todas as informações sobre as atividades podem ser obtidas no

Vamos ler

A expressão "De Vuelta" significa a celebração da vida. O livro ainda não está traduzido para o portugês, nem a venda no Brasil, mas  podemos comprá-lo em eBook na Amazon. Poderia retirar uma frase de cada uma das entrevistas e construir a minha história. Vale muito a leitura. “De vuelta” es un libro con las historias de personas que las han vivido todas, que han sido o son referentes para la sociedad, para sus vecinos o para su familia. Personas que están por delante en el curso de vida, una etapa donde el equilibrio y el atemperamiento de las pasiones suele dar lugar a la reflexión y el balance. Son escritores, políticos, médicos, arquitectos, periodistas, poetas, cocineros, que han tenido la valentía de hablar de sus familias, sus propios afectos y sus creencias, los arrepentimientos, la muerte o el sexo en la vejez. - See more at: http://ar.bastiondigital.com/autor/diego-bernardini#sthash.uVk8bKOr.dpuf

Uma Lição de Vida, filme baseado em fatos reais

No Filme Uma Lição de Vida, Baseado em fatos reais, o filme conta a história de Kimani Maruge (Oliver Litondo), um queniano de 84 anos que está determinado a aproveitar sua última chance de ir à escola. Desta forma, para aprender a ler e escrever, ele terá que se juntar a crianças de seis anos de idade .  [youtube]https://youtu.be/YJhVuVaOx_E[/youtube] Em 2009, um queniano foi parar na Casa Branca. Não, não estamos falando de Barack Obama (que, claro, é americano, mas de ascendência queniana), mas de Kimani N'gan'ga Maruge, um octogenário que lutou para aprender a ler e a escrever em seu país e sua história, real, o levou a palestrar nos Estados Unidos. Pois Maruge (o ótimo  Oliver Litondo ), que ganhou uma cinebiografia,  Uma Lição de Vida  (de 2009, que só agora chega ao Brasil), teve que enfrentar todo tipo de adversidade em nome da educação. Ex-combatente de um grupo de revolucionários que lutou contra os ingleses pela independência do Quênia, aos 84 anos, ele recebe uma ca

Poesia

De Mario Quintana.... mulheres. Aos 3 anos: Ela olha pra si mesma e vê uma rainha. Aos 8 anos: Ela olha para si e vê Cinderela.   Aos 15 anos: Ela olha e vê uma freira horrorosa.   Aos 20 anos: Ela olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, decide sair mas, vai sofrendo.   Aos 30 anos: Ela olha pra si mesma e vê muito gorda, muito magra, muito alta, muitobaixa, muito liso muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo pra consertar então vai sair assim mesmo.   Aos 40 anos: Ela se olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa e sai mesmo assim.   Aos 50 anos: Ela olha pra si mesma e se vê como é. Sai e vai pra onde ela bem entender.   Aos 60 anos: Ela se olha e lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo.   Aos 70 anos: Ela olha para si e vê sabedoria, ri

Exclusão cultural dos idosos

“Boa parte do que ocorre na velhice é resultado de coisas que aconteceram em etapas anteriores do ciclo de vida. A prática de atividades culturais pode não ter existido por problemas econômicos, deficiência cultural, falta de estudo ou dificuldade de acesso a bens e serviços da comunidade. Como a cultura e o lazer não fizeram parte do seu cotidiano, não houve uma educação para tal e isso não vai acontecer na velhice”.   Dados da pesquisa Cultura em SP, que em 2014 ouviu quase oito mil pessoas em 21 municípios paulistas, revelam que as pessoas com mais de 60 anos são as que menos realizam atividades culturais nas cidades analisadas. A baixa presença dos idosos na vida cultural paulista preocupa: por que um público em crescimento, com tempo de sobra para frequentar museus, cinemas e teatros, está majoritariamente ausente desses espaços? Eles têm tempo para se envolver, paciência para ouvir, experiência para compreender e sabedoria para julgar. Em muitos aspectos, os idosos são o público

Exclusão cultural dos idosos

“Boa parte do que ocorre na velhice é resultado de coisas que aconteceram em etapas anteriores do ciclo de vida. A prática de atividades culturais pode não ter existido por problemas econômicos, deficiência cultural, falta de estudo ou dificuldade de acesso a bens e serviços da comunidade. Como a cultura e o lazer não fizeram parte do seu cotidiano, não houve uma educação para tal e isso não vai acontecer na velhice”. Dados da pesquisa Cultura em SP, que em 2014 ouviu quase oito mil pessoas em 21 municípios paulistas, revelam que as pessoas com mais de 60 anos são as que menos realizam atividades culturais nas cidades analisadas. A baixa presença dos idosos na vida cultural paulista preocupa: por que um público em crescimento, com tempo de sobra para frequentar museus, cinemas e teatros, está majoritariamente ausente desses espaços? Eles têm tempo para se envolver, paciência para ouvir, experiência para compreender e sabedoria para julgar. Em muitos aspectos, os idosos são

Lab 60 e o Significado da Longevidade

Lab 60 - Um Encontro para Revolucionar o Significado da Longevidade 06,07 E 08 DE NOVEMBRO CINEMATECA BRASILEIRA / SÃO PAULO  Estamos vivendo a revolução da longevidade. Vivemos muito mais e o envelhecimento precisa ganhar um novo significado, que foca nos ganhos e potenciais das diversas fases da vida. A primeira edição aconteceu em 2014 e contou com +500 participantes em uma manhã inesquecível.  Em 2015, o encontro cresceu e aconteceu nos dias 6, 7 e 8 de novembro, das 8h às 22h, na Cinemateca Brasileira. Foram mais de 50 eventos gratuitos que inspiraram +1700pessoas, mobilizaram +100 voluntários e engajaram +30 organizações. O lab 60+ propõe respostas positivas e inovadoras para a longevidade. Organizações de todos os setores discutem e propõem soluções coletivas. Cidadãos vivenciam e ressignificam o que é ser e realizar no 60+ anos. Estamos presenciando a revolução da longevidade. Vivemos cada vez mais. Precisamos manter a dignidade, cuidar da saúde e revitalizar o poder de realiza

O Google na economia da longevidade e a gerontotecnologia

O google, a longevidade e a sua empresa Como o maior site do mundo está se tornando uma das principais empresas da economia da longevidade Q uando comecei a estudar envelhecimento populacional, ouvia dos amigos – e alguns ainda falam isso – em referência ao meu objeto de pesquisa: “Esse negócio seu de velhinhos” ou “Essa sua coisa aí da velhice”. Natural. Envelhecer é sempre um verbo dos outros. Nada mais distante da realidade de cada um fechado em si mesmo. É difícil perceber o tempo passar a cada dia. Mais ainda aceitar sua inexorabilidade. É tão complicada essa relação a ponto de ser quase impossível ouvir a frase “nós, idosos”. Foto: Ingimage O mais comum é ouvir “os idosos”, mesmo quando o locutor já é um deles. Com o novo envelhecer do século 21, o famoso “70 o novo 50”, esse comportamento é cada vez mais latente. É como se ao apagar a palavra “envelhecer” do vocabulário, as pessoas conseguissem parar o tempo. Como digo em meu livro  Viver Muito , se confunde o envel

Leitura para qualquer dia

      Ana Cassia Fruett - Psicanalista com formação pelo CEP DE PA, mestre e doutoranda pela UCES de Buenos Aires. É membro da Associação Psicanalítica Internacional de Casais e Família. Autora dos livros Longeviver: O inconsciente no declínio da vida, 2015 e “O divã dentro de casa”, 2007.

Velhice ativa - um exemplo

Esther Kathleen Barker participa de conferência do CNA na Bahia, neste ano ‘Não desista’, diz idosa americana que ajuda jovens brasileiros a falar inglês A norte-americana Esther Kathleen Barker tem 87 anos, é casada há 67, tem três filhos, oito netos e 17 bisnetos. Desde 2012, mora com o marido na Windsor Park, comunidade para idosos noEstado de Illinois. Lá, eles têm muito o que fazer: ginástica, pequenas viagens e atividades musicais, além de participar de eventos. Enquanto o marido trabalha na marcenaria da própria comunidade, ela ajuda na biblioteca local. “As opções são sempre de acordo com nossas necessidades. Estamos muito felizes”, contou Esther, em conversa por e-mail. Há cerca de um ano e meio, ela assumiu outra responsabilidade aqui no Brasil, que a tornou conhecida e assunto em reportagens em vários países: passou a fazer parte do programa CNA Speaking Exchange, em que a rede de idiomas aproxima, pela internet, jovens brasileiros que estão estudando inglês de idosos dos EU

Agora Eu Vou Ficar Bonita

Foto: Priscila Prade Vamos ao teatro? em São Paulo   Espetáculo cênico musical sobre a arte de envelhecer contado através de poesias e músicas que falam das alegrias, dores, esperanças, incertezas e medos que todos sentem ao tomar consciência do processo de envelhecimento, independente da idade.   Com músicas de grandes nomes das raízes do nosso samba, o roteiro do espetáculo é de Drauzio Varella e Regina Braga, a direção geral de Isabel Teixeira.   A direção de arte de Simone Mina e a direção musical de Bia Paes Lemes. Além de assinar o roteiro junto com Drauzio, Regina atua ao lado de Celso Sim.   Fonte: http://www.sescsp.org.br/programacao/74884_AGORA+EU+VOU+FICAR+BONITA?o=redessociais

"A idade não é barreira para projetos contemporâneos"

Artista callejera de 104 años hace arte con crochet, adorable hasta más no poder La bisabuela de 104 años, Grace Brett, podría ser una de las artistas callejeras más viejas del mundo. Ella decora el pueblo donde vive con hilos con coloridas figuras de crochet, con la ayuda de un grupo secreto de personas, conocidos como ‘yarnstormers’, que se dedican a hacer este tipo de arte urbano. Recientemente bombardearon 46 puntos de referencia en el condado escocés de Fronteras. “Pensé que era buena idea decorar el pueblo y disfruté al incluir mi crochet”, le contó Brett a Press And Journal. “Me gustó ver mi trabajo junto a todos los demás, el pueblo se veía encantador”. Su hija, Daphne, de 74 años, explicó que “ella a lo largo de su vida siempre ha tejido. Siempre le ha hecho trajes y mantas a los bebés de la familia”. Los ‘yarnstormers’ se han inspirado en el trabajo de Grace para usar sus habilidades artísticas y creativas para transformar el paisaje de Selkirk. “Grace ha confirmado que la ed

"A idade não é barreira para participar de projetos contemporâneos"

Artista callejera de 104 años hace arte con crochet, adorable hasta más no poder 25 de setembro de 2015 La bisabuela de 104 años, Grace Brett, podría ser una de las artistas callejeras más viejas del mundo. Ella decora el pueblo donde vive con hilos con coloridas figuras de crochet, con la ayuda de un grupo secreto de personas, conocidos como ‘yarnstormers’, que se dedican a hacer este tipo de arte urbano. Recientemente bombardearon 46 puntos de referencia en el condado escocés de Fronteras. “Pensé que era buena idea decorar el pueblo y disfruté al incluir mi crochet”, le contó Brett a Press And Journal. “Me gustó ver mi trabajo junto a todos los demás, el pueblo se veía encantador”. Su hija, Daphne, de 74 años, explicó que “ella a lo largo de su vida siempre ha tejido. Siempre le ha hecho trajes y mantas a los bebés de la familia”. Los ‘yarnstormers’ se han inspirado en el trabajo de Grace para usar sus habilidades artísticas y creativas para transformar el paisaje de Selkirk

Sábado com música - encontro

A música de hoje  tem uma história interessante. Em 1943 terminou a segunda guerra mundial, nesse ano nasceu Lucio Dalla, também, foi o ano em que minha mãe me trouxe ao mundo. A letra e música de Minha história é resultado da amizade de Chico Buarque e Lucio Dalla e já passou por várias interpretações e arranjos. P ostarei somente os dois cantando juntos e a história está logo abaixo. [youtube]https://youtu.be/NbNWKspxS-o[/youtube] A música “ Minha História ” tem alguns fatos curiosos na sua gênese e na própria justificativa do seu nome. A música original, 4 marzo 1943 (data do aniversário de Lucio Dalla), também é conhecida como Gesú Bambino - Menino Jesus em italiano - foi composta no início dos anos setenta na Itália por  Lúcio Dalla  (foto a esquerda) e Palotino e abordava a história das mães solteira adolescentes sob a ótica dos filhos, frutos de relacionamentos com soldados estrangeiros no período da 2° grande guerra, daí seu subtítulo: “ Os filhos da guerra ”. A versão italiana

Sábado com música

A música de hoje  tem uma história interessante. Em 1943 terminou a segunda guerra mundial, nesse ano nasceu Lucio Dalla, também, foi o ano em que minha mãe me trouxe ao mundo. A letra e música de Minha história é resultado da amizade de Chico Buarque e Lucio Dalla e já passou por várias interpretações e arranjos. P ostarei somente os dois cantando juntos e a história está logo abaixo. A música “ Minha História ” tem alguns fatos curiosos na sua gênese e na própria justificativa do seu nome. A música original, 4 marzo 1943 (data do aniversário de Lucio Dalla), também é conhecida como Gesú Bambino - Menino Jesus em italiano - foi composta no início dos anos setenta na Itália por   Lúcio Dalla   (foto a esquerda) e Palotino e abordava a história das mães solteira adolescentes sob a ótica dos filhos, frutos de relacionamentos com soldados estrangeiros no período da 2° grande guerra, daí seu subtítulo: “ Os filhos da guerra ”. A versão italiana foi premiada com o 3º lugar do Festiv

A poesia cede lugar a um "texto poético".

A poetisa Cora Coralina morreu no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, aos noventa e seis anos. Perguntaram-lhe em uma entrevista, o que era viver bem. Ela respondeu à repórter:             Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice. E digo a você: Não pense.             Nunca diga: Estou envelhecendo, estou ficando velha. Eu não digo que estou velha e nem que estou ouvindo pouco.             É claro que, quando preciso de ajuda, eu digo que preciso. Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos. Isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida.             O melhor roteiro é ler e praticar o que se lê. O bom é produzir sempre e não dormir de dia. Também não diga para você mesma que está ficando esquecida porque assim você fica mais.             Nunca digo que estou doente, falo sempre: Estou ótima!             Não digo nunca que estou cansada. Nada de palavra negativa.             Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica. Você vai se co