Pular para o conteúdo principal

La verdadera educación para la vida (2)

 Frente al escenario adverso que la realidad nos muestra, es importante   educar con ecoesperanza.

Vivimos un momento histórico en el que la sociedad afronta distintos retos y en diversos frentes al mismo tiempo.
Atravesamos una pandemia, hubo conflictos bélicos en muchas partes del globo, que dejaron como consecuencia miseria y muerte, estamos ante la posibilidad de que la vida en la Tierra pueda colapsar si la temperatura aumenta tan solo 0,5 grados – siendo esta la principal amenaza para la humanidad – y, como si fuera poco, nos enfrentamos a niveles de empobrecimiento y hambre absurdos para ser una sociedad “moderna”. Si observamos con atención, todas estas crisis tienen algo en común: son crisis que amenazan la vida en sus múltiples manifestaciones.
Por: SF  FRANCISCO JAVIER VERA em 23 de enero 2023, 08:00 P. M.
Entre las soluciones tenemos una herramienta muy potente pero sencilla: la educación. Y con educación no solo me refiero a los contenidos que recibimos en un colegio o en una universidad, sino a los aprendizajes de múltiples espacios en los que nos desarrollamos como individuos: la familia, las instituciones e incluso con nuestros amigos.
La educación es aquel marco que nos rige. Utilizando la metáfora de una planta como ejemplo, la educación es la semilla y a partir de ella nos formamos y germinamos como sociedad. Además de la educación, hay otros aspectos que contribuyen al comportamiento y desarrollo de nuestra raza humana: la cultura y la economía, por lo que la construcción de una sociedad biocéntrica es un proceso integral que se realiza en diversos aspectos que son transversales entre sí.
la construcción de una sociedad biocéntrica es un proceso integral que se realiza en diversos aspectos que son transversales entre sí.
Una sociedad que alimenta las crisis que he mencionado anteriormente no es una sociedad que ponga la vida en el centro, y mucho menos que eduque para la vida.Hoy, en el Día Internacional de la Educación Ambiental, creo que es importante poner en el centro del debate la necesidad de pensar cuál es el tipo de educación que requerimos para avanzar en el amor, cuidado y respeto por todas las personas, los animales y los territorios.
"la construcción de una sociedad biocéntrica es un proceso integral que se realiza en diversos aspectos que son transversales entre sí."
Mi propuesta es la educación ciudadana, climática y ambiental. No se trata solamente de incluir materias que aborden el tema en los colegios, pues en Colombia ya hay algunas leyes que se refieren a esta materia. Pienso, más bien, que se trata de impartir una educación ambiental que incluya el reconocimiento de la valiosa biodiversidad que tiene nuestro planeta y adquirir la conciencia del derecho a un ambiente sano como derecho humano, que podemos y debemos ejercer desde nuestra ciudadanía para garantizarlo. Está en juego la existencia.
Frente al escenario adverso que la realidad actual nos muestra, es importante educar con ecoesperanza. Una esperanza que hace un llamado a la acción para defender la vida de los humanos, de los animales y de la naturaleza desde la alegría, ecoesperanza que nos permitirá tener justicia climática y paz ambiental.
Este reto, que quizás sea el más importante de nuestro tiempo, no solamente recae sobre los gobernantes y legisladores, sino sobre los padres, madres y educadores, quienes al enseñarnos a amar la vida están contribuyendo a que este planeta hermoso que tenemos el privilegio de habitar pueda tener océanos sin plásticos, ríos limpios, aire sin contaminación, páramos con agua, árboles, selvas y bosques verdes, y, quién lo creyera, nevados con nieve. Es ahora. Los resultados los verá mi generación.
Por eso mi mensaje es: en el contexto de las crisis que amenazan nuestra existencia actual, la educación ciudadana, climática y ambiental es la verdadera educación para la vida.
FRANCISCO JAVIER VERA - Activista. Asesor Infantil del Comité de Derechos del Niño de la ONU.
Fonte: https://www.eltiempo.com/opinion/columnistas/otros-columnistas/educacion-ambiental-la-verdadera-educacion-para-la-vida-francisco-vera-736174 em 23/01/2023

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Dente-de-Leão e o Viva a Velhice

  A belíssima lenda do  dente-de leão e seus significados Segundo uma lenda irlandesa, o dente-de-leão é a morada das fadas, uma vez que elas eram livres para se movimentarem nos prados. Quando a Terra era habitada por gnomos, elfos e fadas, essas criaturas viviam livremente na natureza. A chegada do homem os forçou a se refugiar na floresta. Mas   as fadas   tinham roupas muito chamativas para conseguirem se camuflar em seus arredores. Por esta razão, elas foram forçadas a se tornarem dentes-de-leão. Comentário do Blog: A beleza  do dente-de-leão está na sua simplicidade. No convívio perene com a natureza, no quase mistério sutil e mágico da sua multiplicação. Por isso e por muito mais  é que elegi o dente-de-leão  como símbolo ou marca do Viva a Velhice. Imagem  Ervanária Palmeira   O dente-de-leão é uma planta perene, típica dos climas temperados, que espontaneamente cresce praticamente em todo o lugar: na beira de estrada, à beira de campos de cultivo, prados, planícies, colinas e

‘Quem anda no trilho é trem de ferro, sou água que corre entre pedras’ – Manoel de Barros

  Dirigido pelo cineasta vencedor do Oscar, Laurent Witz, ‘Cogs’ conta a história de um mundo construído em um sistema mecanizado que favorece apenas alguns. Segue dois personagens cujas vidas parecem predeterminadas por este sistema e as circunstâncias em que nasceram. O filme foi feito para o lançamento internacional da AIME, uma organização de caridade em missão para criar um mundo mais justo, criando igualdade no sistema educacional. O curta-animação ‘Cogs’ conta a história de dois meninos que se encontram, literalmente, em faixas separadas e pré-determinadas em suas vidas, e o drama depende do esforço para libertar-se dessas limitações impostas. “Andar sobre trilhos pode ser bom ou mau. Quando uma economia anda sobre trilhos parece que é bom. Quando os seres humanos andam sobre trilhos é mau sinal, é sinal de desumanização, de que a decisão transitou do homem para a engrenagem que construiu. Este cenário distópico assombra a literatura e o cinema ocidentais. Que fazer?  A resp

Poesia

De Mario Quintana.... mulheres. Aos 3 anos: Ela olha pra si mesma e vê uma rainha. Aos 8 anos: Ela olha para si e vê Cinderela.   Aos 15 anos: Ela olha e vê uma freira horrorosa.   Aos 20 anos: Ela olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, decide sair mas, vai sofrendo.   Aos 30 anos: Ela olha pra si mesma e vê muito gorda, muito magra, muito alta, muitobaixa, muito liso muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo pra consertar então vai sair assim mesmo.   Aos 40 anos: Ela se olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa e sai mesmo assim.   Aos 50 anos: Ela olha pra si mesma e se vê como é. Sai e vai pra onde ela bem entender.   Aos 60 anos: Ela se olha e lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo.   Aos 70 anos: Ela olha para si e vê sabedoria, ri

Saber ouvir 2 - Escutatória Rubem Alves

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que... Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma. Filosofia é um monte de ideias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia. Parafraseio o Alberto Caeiro: Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma. Daí a dificuldade: A gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor... Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração...   E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. N

O Envelhescente por Mário Prata

Se você tem entre 50 e 70 anos, preste bastante atenção no que se segue.  Se você for mais novo, preste também, porque um dia vai chegar lá. E, se já passou, confira. Sempre me disseram que a vida do homem se dividia em quatro partes: infância, adolescência, maturidade e velhice. Quase correto. Esqueceram de nos dizer que entre a maturidade e a velhice (entre os 50 e os 70), existe a ENVELHESCÊNCIA. A envelhescência nada mais é que uma preparação para entrar na velhice, assim com a adolescência é uma preparação para a maturidade . Engana-se quem acha que o homem maduro fica velho de repente, assim da noite para o dia. Não. Antes, a envelhescência. E, se você está em plena envelhescência, já notou como ela é parecida com a adolescência? Coloque os óculos e veja como este nosso estágio é maravilhoso: — Já notou que andam nascendo algumas espinhas em você? — Assim como os adolescentes, os envelhescentes também gostam de meninas de vinte anos. — Os adolescentes mudam a voz. Nós, envelhesce