Pular para o conteúdo principal

Revolução vegetariana

Vegetarian Butcher: o “açougue” que quer te convencer que a vida pode ser muito boa sem carne




Em um mundo onde 30% dos vegetarianos vive 10 anos a mais e tem 32% menos chances de ter doenças cardíacas que os comedores de carne, iniciativas como essa merecem todo o sucesso que vêm tendo. Conheça o “açougue vegetariano”, que quer te provar que dá comer muito bem sim, mesmo sem carne.

Na França, um chef que é o oitavo agricultor de tremoço da sua geração, decidiu inovar na cozinha e abriu um restaurante vegetariano bem diferente. No Vegetarian Butcher, cuja loja conceito fica em Haia, na Holanda, Jaap Korteweg dedica-se a redefinir a indústria de alimentos junto com Niko Koffeman, político dos direitos dos animais, Marco Westamaas, chefe de cozinha, e uma equipe dedicada à Revolução Vegetariana.

Juntos, eles apresentam ideias que substituem as carnes comuns. O time de Jaap Korteweg promove sua própria linha de produtos desenvolvidos com uma preocupação com a textura, o sabor e o aroma, sempre com foco na composição que, graças à matéria prima utilizada, torna-se saudável e nutritiva.




O ideal da equipe é mostrar aos amantes de carne que é possível reduzir o consumo habitual e ingerir alimentos menos agressivos e mais verdadeiros com o organismo. O Vegetarian Butcher distingue-se de toda e qualquer geração de substitutos de carne e peixe que chefs e jornalistas culinários buscam ao redor do mundo. O segredo está, também, na experiência do sabor.

Os comentários do conceito desenvolvido por Jaap Korteweg e sua equipe instigam a vontade de experimentar estes alimentos inovadores: “mais suculento que a galinha, mais macio que a carne de porco e ainda totalmente vegetariano”.

Entre as opções, você pode encontrar desde um croquete de tremoço até carne moída fresca, bacon e peixe tuna. Os alimentos são vendidos em porções individuais e cada um deles vem com a descrição de todos os ingredientes, valores nutricionais e modo de preparo.

O conceito tem crescido de forma progressiva. A partir da primeira loja em Haia, na Holanda, os pontos de venda das carnes feitas à base de tremoço se expandiram para mais de mil. É possível encontrar os produtos em horti-frutis, loja de produtos naturais, supermercados e até açougues na Bélgica, Holanda, Portugal, Finlândia e Alemanha.

Veja todas as imagens neste endereço:

http://www.hypeness.com.br/2014/09/vegetarian-butcher-o-restaurante-que-quer-te-convencer-que-a-vida-pode-ser-muito-boa-sem-carne/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Dente-de-Leão e o Viva a Velhice

  A belíssima lenda do  dente-de leão e seus significados Segundo uma lenda irlandesa, o dente-de-leão é a morada das fadas, uma vez que elas eram livres para se movimentarem nos prados. Quando a Terra era habitada por gnomos, elfos e fadas, essas criaturas viviam livremente na natureza. A chegada do homem os forçou a se refugiar na floresta. Mas   as fadas   tinham roupas muito chamativas para conseguirem se camuflar em seus arredores. Por esta razão, elas foram forçadas a se tornarem dentes-de-leão. Comentário do Blog: A beleza  do dente-de-leão está na sua simplicidade. No convívio perene com a natureza, no quase mistério sutil e mágico da sua multiplicação. Por isso e por muito mais  é que elegi o dente-de-leão  como símbolo ou marca do Viva a Velhice. Imagem  Ervanária Palmeira   O dente-de-leão é uma planta perene, típica dos climas temperados, que espontaneamente cresce praticamente em todo o lugar: na beira de estrada, à beira de campos de cultivo, prados, planícies, colinas e

‘Quem anda no trilho é trem de ferro, sou água que corre entre pedras’ – Manoel de Barros

  Dirigido pelo cineasta vencedor do Oscar, Laurent Witz, ‘Cogs’ conta a história de um mundo construído em um sistema mecanizado que favorece apenas alguns. Segue dois personagens cujas vidas parecem predeterminadas por este sistema e as circunstâncias em que nasceram. O filme foi feito para o lançamento internacional da AIME, uma organização de caridade em missão para criar um mundo mais justo, criando igualdade no sistema educacional. O curta-animação ‘Cogs’ conta a história de dois meninos que se encontram, literalmente, em faixas separadas e pré-determinadas em suas vidas, e o drama depende do esforço para libertar-se dessas limitações impostas. “Andar sobre trilhos pode ser bom ou mau. Quando uma economia anda sobre trilhos parece que é bom. Quando os seres humanos andam sobre trilhos é mau sinal, é sinal de desumanização, de que a decisão transitou do homem para a engrenagem que construiu. Este cenário distópico assombra a literatura e o cinema ocidentais. Que fazer?  A resp

Boas notícias para pessoas sedentárias

Depois dos 50, também é possível entrar em forma. Um estudo garante que a atividade física, mesmo após meio século de idade, seja um bom investimento para a aposentadoria 31% da população que se declara abertamente sedentária (de acordo com o estudo The World Burden of Diseases, publicado na  revista The Lancet)  e que, em meados dos anos 50, não pratica  exercícios físicos,  terá interesse em saber que, segundo  novas pesquisas,  Ainda é hora de evitar a degeneração muscular e óssea que pode fazer de você um homem velho antes do tempo. O estudo, realizado em conjunto por 5 universidades, comparou a função muscular, a densidade mineral óssea (a quantidade de cálcio e outros minerais presentes em uma área do osso) e a composição corporal de idosos que praticaram esportes em todo o mundo. sua idade adulta com aqueles que começaram tarde, especificamente após 50 anos. O objetivo era determinar se o fato de ter começado a treinar tão tarde impede atingir o nível de desempenho atlético e as

Saber ouvir 2 - Escutatória Rubem Alves

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que... Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma. Filosofia é um monte de ideias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia. Parafraseio o Alberto Caeiro: Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma. Daí a dificuldade: A gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor... Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração...   E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. N

A velhice em poesia

Duas formas de ver a velhice. Você está convidado a "poetizar" por aqui . Sobre o tema que lhe agradar. Construiremos a várias mãos "o domingo com poesia". A Velhice Pede Desculpas - Cecília Meireles, in Poemas 1958   Tão velho estou como árvore no inverno, vulcão sufocado, pássaro sonolento. Tão velho estou, de pálpebras baixas, acostumado apenas ao som das músicas, à forma das letras. Fere-me a luz das lâmpadas, o grito frenético dos provisórios dias do mundo: Mas há um sol eterno, eterno e brando e uma voz que não me canso, muito longe, de ouvir. Desculpai-me esta face, que se fez resignada: já não é a minha, mas a do tempo, com seus muitos episódios. Desculpai-me não ser bem eu: mas um fantasma de tudo. Recebereis em mim muitos mil anos, é certo, com suas sombras, porém, suas intermináveis sombras. Desculpai-me viver ainda: que os destroços, mesmo os da maior glória, são na verdade só destroços, destroços. A velhice   - Olavo Bilac Olha estas velhas árvores, ma