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A polifarmácia, nem sempre uma necessidade

O uso excessivo de medicamentos por idosos merece atenção, uma vez que a polifarmácia tem sido foco de vigilância da saúde pública. A polifarmácia é definida como o uso simultâneo (ao mesmo tempo) de cinco ou mais medicamentos. Os aspectos que contribuem positivamente para o surgimento da polifarmácia são: o aumento das doenças crônicas e das seqüelas que acometem a população idosa; o poder da indústria farmacêutica voltada à lucratividade (o Brasil é um dos países com maior imposto sobre medicamentos); o marketing dos medicamentos e a medicalização presente na formação de boa parte dos profissionais da saúde. Todavia, observam-se ações da saúde pública, da área geriátrica e da área gerontológica visando a desmedicalização da pessoa idosa. O objetivo da desmedicalização é retirar medicamentos desnecessários, deixando somente aquilo que é essencial. Observamos dentre o público idoso, em alguns casos, a ingestão de mais de 10 cápsulas diárias por uma única pessoa. Será que realmente essa