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Linha do Equador - um projeto de vida

Estamos falando, pois, de Qualidade de Vida. E você, o que tem feito em prol de sua saúde, do seu bem estar e da sua qualidade de vida? O que você tem feito a seu favor?

A minha intenção é de levar o meu projeto também para a sua vida, sendo individualmente ou coletivamente.

Sou Afonso Cappai de Castro, atleta amador, corredor de ruas, tenho setenta e dois anos e sou apaixonado por corridas. A minha meta é a de correr a distância equivalente a uma volta ao mundo pela Linha do Equador, que no Brasil, corta os Estados de Amapá, Pará, Amazonas e Roraima. São 40.075 quilômetros.

Iniciei as corridas timidamente, em outubro de 1979 com 35 anos de idade e já corro há37 anos, não ininterruptamente. É como se tivesse partido de Macapá em outubro de 1.979 em direção ao Oceano Pacífico, contornado o mundo e hoje estaria “correndo” em pleno Oceano Atlântico, em direção a Macapá.

Os resultados das minhas corridas são adicionados na LInha do Equador. Já são quase 36.000 km.

Não tenho corpo sarado. Não sou um atleta de alta performance, mas a minha performance é alta. No ano passado a minha meta era de 2.200 km, mas corri 2250 km. Este ano ela é de 2.300.

Sou Consultor, escritor, palestrante e trabalho todos os dias e, a cada semana em lugares diferentes, por todo esse Brasil. Já tenho um primeiro livro publicado, com a segunda edição quase se esgotando: “Os sonhos valem a pena”.

Já corri em todos os Estados e em todas as capitais, além de mais de outras cento e cinquenta cidades.

Para o ano de 2017, pretendo começar a correr nos países da América do Sul, depois a Central e posteriormente a do Norte. Às vezes corro em lugares maravilhosos, como na Orla do Rio de Janeiro, no Parque Barigui em Curitiba, às margens do Rio São Francisco em Petrolina, mas em outras vezes em locais inóspitos e até impróprios, como a Avenida Paulista em São Paulo e em outros grandes centros.

Outras vezes, sou obrigado a correr em lugares perigosos e de “poucos amigos”, além, de ruas, avenidas de trânsito pesado e ar poluído e contornos de lagoas e parques de pisos inadequados.

Por várias vezes já corri de cachorros, já corri na chuva, no frio, de dia no sol e à noite. Já torci o pé, tropecei e caí, já tive vontade de desistir, mas sempre segui em frente, acumulando os meus quilômetros na Linha do Equador.

Participo de provas e sou sempre bem classificado na minha faixa etária, este ano corri a Maratona de Porto Alegre, com a temperatura inicial de ZERO grau.

Agora escrevi outro livro que relata toda essa história de maneira clara e humorada. Ele já se encontra nas livrarias com o título “Paixão Por Correr”. O objetivo principal do livro é mostrar que com a prática exercícios físicos continuados, as pessoas podem viver com mais qualidade de vida e alongar a expectativa de vida.

Mas, tudo isso, só será conseguido se houver muita garra, determinação, disciplina e força de vontade.



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