Pular para o conteúdo principal

Gênero, envelhecimento e transformações sociais

Foto de Centro Internacional de Longevidade Brasil - ILC BR.Argentina discute gênero e envelhecimento face a amplas transformações sociais
A cidade de Buenos Aires receberá experts de diferentes partes do mundo para o Primeiro Seminário Internacional sobre Gênero e Diversidade Sexual na Velhice (Primer Seminario Internacional sobre Género y Diversidad Sexual en la Vejez), nos dias 28, 29 e 30 de setembro. O seminário é organizado pelo Ministério de Desenvolvimento Social da Presidência da Argentina e pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Mar Del Plata, além de contar com diversos apoiadores.
Para o Primeiro Seminário Internacional sobre Gênero e Diversidade Sexual na Velhice, alguns dos experts convidados participaram, no Rio de Janeiro, de debate com o tema “Gênero e Envelhecimento”, em outubro de 2014, durante o II Fórum Internacional de Longevidade, promovido pelo Centro Internacional de Longevidade Brasil em parceria com Bradesco Seguros e Universidade Corporativa do Seguro (UniverSeg) e apoio institucional de Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (Cepe), Fórum Mundial Demográfico sobre Envelhecimento (World Demographic Forum on Ageing - WDA) e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
Como produto do II Fórum Internacional de Longevidade, após discussão e pactuação de recomendações, foi publicada e disseminada a “Carta sobre Gênero e Envelhecimento”, agregada ao desenvolvimento de uma cultura do cuidado, que tem gênero como aspecto fundamental.

Participaram do Fórum do Rio e estarão no Seminário de Buenos Aires: Alexandre Kalache, co-presidente da Aliança Global de Centros Internacionais de Longevidade (International Longevity Centre - ILC) e presidente do ILC-BR; Lía Daichman, Presidente do Centro Internacional de Longevidade Argentina; Monica Roqué, Diretora Nacional de Políticas para Pessoas Idosas, da Secretaria Nacional de Infância, Adolescência e Família do Ministério de Desenvolvimento Social; Guita Debert, da Universidade de Campinas, Unicamp; Toni Antonucci, Diretora do Programa de Pesquisa, no Programa de Desenvolvimento e Curso de Vida do Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Michigan; Maria Victoria Zunzunegui, Professora da Escola de Saúde Pública da Universidade de Montreal, Canadá.
Fonte: https://www.facebook.com/ilcBR?fref=nf

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Dente-de-Leão e o Viva a Velhice

  A belíssima lenda do  dente-de leão e seus significados Segundo uma lenda irlandesa, o dente-de-leão é a morada das fadas, uma vez que elas eram livres para se movimentarem nos prados. Quando a Terra era habitada por gnomos, elfos e fadas, essas criaturas viviam livremente na natureza. A chegada do homem os forçou a se refugiar na floresta. Mas   as fadas   tinham roupas muito chamativas para conseguirem se camuflar em seus arredores. Por esta razão, elas foram forçadas a se tornarem dentes-de-leão. Comentário do Blog: A beleza  do dente-de-leão está na sua simplicidade. No convívio perene com a natureza, no quase mistério sutil e mágico da sua multiplicação. Por isso e por muito mais  é que elegi o dente-de-leão  como símbolo ou marca do Viva a Velhice. Imagem  Ervanária Palmeira   O dente-de-leão é uma planta perene, típica dos climas temperados, que espontaneamente cresce praticamente em todo o lugar: na beira de estrada, à beira de campos de cultivo, prados, planícies, colinas e

‘Quem anda no trilho é trem de ferro, sou água que corre entre pedras’ – Manoel de Barros

  Dirigido pelo cineasta vencedor do Oscar, Laurent Witz, ‘Cogs’ conta a história de um mundo construído em um sistema mecanizado que favorece apenas alguns. Segue dois personagens cujas vidas parecem predeterminadas por este sistema e as circunstâncias em que nasceram. O filme foi feito para o lançamento internacional da AIME, uma organização de caridade em missão para criar um mundo mais justo, criando igualdade no sistema educacional. O curta-animação ‘Cogs’ conta a história de dois meninos que se encontram, literalmente, em faixas separadas e pré-determinadas em suas vidas, e o drama depende do esforço para libertar-se dessas limitações impostas. “Andar sobre trilhos pode ser bom ou mau. Quando uma economia anda sobre trilhos parece que é bom. Quando os seres humanos andam sobre trilhos é mau sinal, é sinal de desumanização, de que a decisão transitou do homem para a engrenagem que construiu. Este cenário distópico assombra a literatura e o cinema ocidentais. Que fazer?  A resp

Boas notícias para pessoas sedentárias

Depois dos 50, também é possível entrar em forma. Um estudo garante que a atividade física, mesmo após meio século de idade, seja um bom investimento para a aposentadoria 31% da população que se declara abertamente sedentária (de acordo com o estudo The World Burden of Diseases, publicado na  revista The Lancet)  e que, em meados dos anos 50, não pratica  exercícios físicos,  terá interesse em saber que, segundo  novas pesquisas,  Ainda é hora de evitar a degeneração muscular e óssea que pode fazer de você um homem velho antes do tempo. O estudo, realizado em conjunto por 5 universidades, comparou a função muscular, a densidade mineral óssea (a quantidade de cálcio e outros minerais presentes em uma área do osso) e a composição corporal de idosos que praticaram esportes em todo o mundo. sua idade adulta com aqueles que começaram tarde, especificamente após 50 anos. O objetivo era determinar se o fato de ter começado a treinar tão tarde impede atingir o nível de desempenho atlético e as

Poesia

De Mario Quintana.... mulheres. Aos 3 anos: Ela olha pra si mesma e vê uma rainha. Aos 8 anos: Ela olha para si e vê Cinderela.   Aos 15 anos: Ela olha e vê uma freira horrorosa.   Aos 20 anos: Ela olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, decide sair mas, vai sofrendo.   Aos 30 anos: Ela olha pra si mesma e vê muito gorda, muito magra, muito alta, muitobaixa, muito liso muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo pra consertar então vai sair assim mesmo.   Aos 40 anos: Ela se olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa e sai mesmo assim.   Aos 50 anos: Ela olha pra si mesma e se vê como é. Sai e vai pra onde ela bem entender.   Aos 60 anos: Ela se olha e lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo.   Aos 70 anos: Ela olha para si e vê sabedoria, ri

Saber ouvir 2 - Escutatória Rubem Alves

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que... Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma. Filosofia é um monte de ideias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia. Parafraseio o Alberto Caeiro: Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma. Daí a dificuldade: A gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor... Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração...   E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. N